Clube de tiro em João Pessoa é alvo de operação por comércio irregular de munições

Operação Calibre Clandestino, da Polícia Civil, em João Pessoa
Foto: Polícia Civil/Divulgação

Uma ação da Polícia Civil da Paraíba desarticulou, nesta sexta-feira (5), um esquema de comércio irregular de munições que funcionava a partir de um clube de tiro em João Pessoa. A operação, batizada de Calibre Clandestino, também apura o acesso de integrantes de facção criminosa às instalações do local para a realização de treinamentos táticos. Um suspeito foi preso.

De acordo com a Delegacia de Combate à Circulação e Comercialização Ilegal de Armas de Fogo, Munições e Explosivos (DESARME), foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, tendo como alvos o clube de tiro e pessoas investigadas por ligação com o esquema. As diligências ocorreram em endereços da capital paraibana ligados à atividade ilícita.

Durante a operação, os policiais apreenderam 33 armas de fogo de calibres diversos, cerca de cinco mil munições, além de aparelhos eletrônicos, documentos e outros materiais que serão periciados. Todo o material recolhido será utilizado para reforçar o inquérito policial que apura a atuação do grupo.

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As investigações apontam que o clube comercializava munições “de maneira irregular, bem como permitia a entrada e o treinamento nas instalações do clube de pessoas não autorizadas por lei, em flagrante violação às normas que regem o setor”, informou a Polícia Civil em nota. A suspeita é de que faccionados tenham utilizado a estrutura do espaço para treinos e acesso facilitado a armamento.

O homem preso foi conduzido à delegacia, onde prestou depoimento e foi autuado pelos crimes relacionados à venda ilegal de munições e descumprimento das regras de controle de armas. Os investigadores agora trabalham para identificar outros possíveis envolvidos e mapear a rede de clientes que teriam se beneficiado do esquema.

A Operação Calibre Clandestino foi coordenada pela DESARME e contou com apoio da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO) e do Grupo de Operações Especiais (GOE). A Polícia Civil informou que novas diligências não estão descartadas à medida que avançarem as análises do material apreendido.

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