Conselheira que acompanhou Vaqueirinho relata “sentimento de impotência” e admite falha do Estado: “Órgãos não agiram”

Foto: Reprodução/Instagram

A conselheira tutelar Verônica Oliveira admitiu nesta segunda-feira (1º) que Gerson de Melo Machado, conhecido como “Vaqueirinho”, não teve a assistência de saúde apropriada do Estado. Ela foi responsável por acompanhar o jovem de 19 anos, que morreu ontem (30) após invadir a jaula da leoa no Parque da Bica, o zoológico de João Pessoa.

“Estamos com o sentimento de impotência e é um sentimento que machuca. Eu não sei explicar o que eu senti ontem. Não consegui me levantar da cama e senti como se eu tivesse falhado. Toda a rede de proteção falhou em algum momento. Talvez a nossa falha tenha sido não ter zelado como deveríamos em não denunciar aos órgãos competentes, que deveriam ter agido e não agiram”, desabafou a conselheira em entrevista à TV Cabo Branco.

Gerson tinha transtornos mentais e acumulava passagens pela polícia desde a infância. No total, ele acumulou 16 passagens, sendo 10 delas registradas enquanto ainda era menor de idade. À época, o jovem chegou a ser encaminhado ao Centro de Atenção Psicossocial, mas fugiu. O jovem que cresceu sem apoio da família e em condições severas, tinha o sonho de ir à África para domar leões.

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