O diretor presidente da Companhia de Águas e Esgotos da Paraíba, Cagepa, Marcus Vinicius, explicou nesta quinta-feira (27) por que um grupo de vereadores de Campina Grande não conseguiu acessar o reservatório R9, no bairro de Santa Rosa. A visita foi tentada ontem (26), e acabou barrada pela companhia, o que motivou críticas de parlamentares e uma nota da Câmara Municipal.
Em entrevista ao programa Correio Debate, o presidente questionou a forma como o grupo chegou ao reservatório. “De forma organizada, é perfeitamente possível fazer visita a instalação da Cagepa desde que a gente tenha limite de acesso a pessoas. Então, você chegar, como foi feito ontem, sem aviso, de forma abrupta e com um aparelhamento de vídeo… qual é a intenção? É para fazer uma vistoria? Se for, quem é o técnico que vai acompanhar?”, questionou.
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Segundo o dirigente, a negativa não teve relação com falta de transparência, mas com protocolos de segurança adotados em todas as unidades operacionais. “Não é permitida a entrada de pessoas estranhas em qualquer unidade da Cagepa na Paraíba. Tem que estar agendado, organizado e informado para que vai ser feita a vistoria. É assim que garantimos a segurança da água que é distribuída não só à população de Campina Grande, mas de todo o estado da Paraíba”, declarou.
O embate ocorre após o grave acidente provocado pelo rompimento de um reservatório da Cagepa no bairro do Centenário, que deixou uma idosa de 62 anos morta, duas pessoas feridas, três casas destruídas, além de ruas alagadas e carros arrastados.
