A importância de se ter respeito e a consciência crítica fundamental da importância Negra na nossa história

Gilberto Gil é, antes de tudo, um Pensador Negro contemporâneo “tinindo de bom e indispensável” na análise antropológica sobre o rumo civilizatório no Brasil, de uns tempos para cá abrigando o protagonismo da Negritude oriunda da força afrodescendente, como há tempo não se via.

Esta consciência histórica de saber conviver e respeitar os Afrodescendentes nos remete neste Feriado de Quinta-feira no País a uma reflexão serena sobre a importância das novas gerações, a partir das escolas públicas e privadas, a entender a grande contribuição dada por esse Gente decente à construção do presente.

Só a educação fórmula esse novo tempo de respeito humano ao passado, presente e futuro.

UMA CANÇÃO PARA REFLETIR

São muitos os artistas de importância e força na História do Brasil a construir os tempos presentes de reconhecimento à contribuição dada por nossa Gente Negra, mas peço atenção e respeito profundo ao significado musical / filosófico, antropológico e ideológico na figura do baiano singular de nome Gilberto Gil.

Já faz tempo ele refletia com todos da sociedade brasileira o significado de uma de suas brilhantes canções de nome A MÃO DA LIMPEZA. Fantástico, sem tirar nem por, a leitura de Gil, agora expor e/ou relembrar para todos vocês. Diz ele:

“O branco inventou que o negro/
Quando não suja na entrada/
Vai sujar na saída, ê/
Imagina só/
Vai sujar na saída, ê/
Imagina só/
Que mentira danada, ê/
Na verdade a mão escrava/
Passava a vida limpando/
O que o branco sujava, ê/
Imagina só/
O que o branco sujava, ê/
Imagina só/
O que o negro penava, ê/”

PERMITAM-ME A NOSSA PORÇÃO

Severino Cândido (meu avô) e Antônio Cândido (meu pai) traduzem em nossa família a força cultural Afrodescendente histórica, ao lado de minha avó Zeferina – muito carinhosa – com seus filhos (tios e primos queridos) a nos remeter à reflexão do que eles construíram de bem para a sociedade.

Severino Cândido, por exemplo, em 1956, ao ver filme de Oscarito e Grande Otelo no cine Torre – hoje inexistente – forjou e fundou a Escola de Samba “MALANDROS do Morro” no nosso querido bairro da Torre, onde meu pai foi presidente por dois mandatos.

Mas o que importa é consciência do significado dessa contribuição civilizatória a influenciar a mim e meu Mano Duda na construção da dignidade cidadã e humana.

Valeu!!!

ULTIMA

“Na verdade/ a mão escrava / passava vida limpando/ o que o branco sujava”

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