Após o Supremo Tribunal Federal formar, nesta sexta-feira (7), maioria de votos pela manutenção da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e mais seis na ação da trama golpista, os aliados do ex-presidente criticaram a postura da Corte e voltaram a afirmar que o ex-chefe de Estado é vítima de perseguição política. A reportagem do Portal WSCOM conversou com o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga, o deputado federal Cabo Gilberto Silva e o apresentador Nilvan Ferreira, os três questionaram a decisão.
Segundo Cabo Gilberto, a população brasileira precisaria compreender que Bolsonaro hoje não passa por um julgamento, mas que é vítima de uma perseguição que desrespeitaria o devido processo legal. “Nossa constituição não foi respeitada”, afirma o parlamentar.
“Bolsonaro é um preso político, como tem outros presos políticos”, defende o deputado que alega que a Suprema Corte não apresenta a mesma rigidez no julgamento de outros acusados de práticas criminosas.
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Já o ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou não ver com surpresa a decisão da maioria dos membros da Primeira Turma, pois entende que o julgamento seria de “cartas marcadas” e que Bolsonaro já estaria condenado desde o dia que tomou posse na presidência da República.
“Bolsonaro não tinha prerrogativa de foro, foi julgado no STF em uma turma com juízes parciais, impedidos. Então, isso aí é um julgamento que não tem respaldo na Justiça e o povo brasileiro vai julgar no momento certo”, declarou o presidente do PL da Paraíba.
Para Nilvan tudo se resume a uma trama para tirar Bolsonaro da disputa das eleições presidenciais em 2026. “Eles sabem que Bolsonaro sendo candidato pode derrotar o Lula. Como podem condenar um homem que nunca roubou, enquanto Lula que foi condenado por corrupção foi inocentado por esse mesmo tribunal?”, questiona o comunicador.
