Queiroga condiciona aliança com Republicanos à anistia de Bolsonaro e vê racha na base de João Azevêdo

O presidente estadual do Partido Liberal (PL), Marcelo Queiroga, sinalizou nesta quarta-feira (29) a possibilidade de uma futura aliança com o Republicanos, mas estabeleceu uma condição clara: a anistia do ex-presidente Jair Bolsonaro para as eleições de 2026.

Queiroga aproveitou para projetar um eventual rompimento do Republicanos com o grupo do governador João Azevêdo (PSB), apontando um desgaste na base governista.

“Está entrando água na nau governista, e aí implodiu. Cícero Lucena, João Azevêdo e Aguinaldo já não sentam numa mesma mesa. Então, é uma questão de tempo para isso implodir”, avaliou o dirigente do PL.

Ao comentar sobre a aproximação com o Republicanos, que nacionalmente conta com nomes como Tarcísio de Freitas e Damares Alves, Queiroga deixou claro o requisito fundamental para a união:

“O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, aprova a anistia ampla e irrestrita, reabilitando Bolsonaro para a disputa das eleições de 2026. Então, se houver essa condição, o grupo político dele naturalmente é bem-vindo ao nosso bloco de oposição ao que está acontecendo na Paraíba”, declarou.

Apesar de especular a aliança, Queiroga negou que tenha havido qualquer negociação direta com o Republicanos até o momento. “Nós não discutimos essa questão política com Hugo […] Isso precisa ficar bem claro. Qualquer tipo de entendimento com o Partido Liberal, com o grupo bolsonarista, passa por essas condições”, reforçou.

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