A vereadora Jailma Carvalho (PSB) explicou como se deu a sua decisão de migrar para a bancada da oposição na Câmara de João Pessoa. A parlamentar do PSB conversou com a reportagem do Portal WSCOM e afirmou que falas feitas recentemente por Cícero e por membros do seu governo criaram um afastamento entre a gestão da Capital e membros da base governista que segue apoiando os nomes do governador João Azevêdo (PSB) e do vice-governador Lucas Ribeiro (PP).
“Essa decisão ela se firma nas últimas declarações do prefeito, que vai se filiar ao MDB, um partido de oposição ao nosso projeto político e que tem como líder o senador Veneziano, adversário direto do governador João Azevêdo, disputando a mesma vaga para o Senado”, indicou a parlamentar, demonstrando os posicionamentos opostos que ela enxergou entre as posturas assumidas por Cícero e os membros da base aliada do governo estadual.
Carvalho também apontou que declarações recentes feitas por aliados do prefeito, como as feitas pelo secretário de Turismo da Capital, Vitor Hugo Casteliano (Avante), sobre a população de rua como razão para a divergência entre ela e a gestão. “Teve também debate como a zona azul. As pautas políticas também vão se invertendo e criando um distanciamento do que eu acredito e o que eu defendo para uma cidade mais justa para todas as pessoas”, definiu.
Siga o canal do WSCOM no Whatsapp.
Segundo Jailma a decisão é exclusivamente sua ao entender que “não tinha mais clima de permanecer na gestão”. A vereadora reiterou sua admiração pela figura do vice-prefeito Leo Bezerra (PSB), correligionário e aliado de Cícero. Segundo a parlamentar, ela entende que o processo político na capital não deve estar sendo fácil para Leo, mas que entendeu que a permanência como aliada da gestão já não era mais um caminho possível.
“Não houve um rompimento da nossa parte para com a gestão de Cícero. Ao contrário, o prefeito escolheu trilhar outros caminhos, que ele também tem o direito, o processo político é isso, ele escolheu seguir outros caminhos e nesse caminho o PSB não faz parte”, definiu Carvalho sobre o rompimento da base governista e Lucena.
