Um dos membros da flotilha humanitária internacional que foi interceptada pelo governo de Israel antes de chegar a Gaza, o paraibano João Aguiar deu o seu relato à Rádio CBN Paraíba nesta segunda-feira (13) sobre o que passou ao longo dos dias em que esteve preso antes de ter sua extradição garantida pelo governo israelita.
João afirma que ele e os outros membros de seu grupo tiveram “todos os direitos violados”. Segundo o paraibano, embora o tratamento concedido pelos israelenses para os membros da flotilha fosse muito melhor do que aquele recebido pelos palestinos, ainda assim eram tratados como animais.
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“Tivemos dois tipos de tratamentos bem distintos, entre a embaixada da Jordânia e os membros da embaixada de Telavive. A diferença foi gritante. Em Telavive não há mais embaixador, são apenas servidores de carreiras, muitos remanescentes do governo anterior, então o tratamento não foi o adequado que a gente gostaria de ter”, explicou Aguiar sobre a relação com as representações do governo durante o período.
Segundo João, o tratamento dos membros da flotilha ante ao recebido pelos palestinos foi um “tratamento VIP”, mas que ainda assim não teve direito a banho de sol ou advogado. O paraibano ainda revelou que os membros do governo israelense os chamava de terroristas e afirmavam que por isso não detinham direitos durante a prisão.