O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do Partido Liberal na Câmara dos Deputados, afirmou que o presidente da Casa, Hugo Notta (Republicanos-PB), teria mentido ao afirmar que barrou a indicação do deputado Eduardo Bolsonaro para a função de líder da minoria por razões técnicas. Motta tem sido criticado por membros do PL desde o anúncio, além do parlamentar carioca, que o acusou de tomar a decisão após o governo norte-americano anunciar novas sanções a autoridades brasileiras, o presidente estadual do PL na Paraíba, Marcelo Queiroga também afirmou que Eduardo estaria sendo perseguido.
“Ontem, depois de colocada a Lei Magnitsky na esposa de Moraes, recebi uma ligação de Motta, falando que ele não poderia mais cumprir o compromisso porque ‘o tom ficou muito acima da média’. Ele não me afirmou, mas fico entendido que foi por retaliação que o que aconteceu com a família [do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes]”, afirmou Sóstenes nesta terça-feira (23).
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Sóstenes seguiu apontando suas divergências com Motta: “Eu estava na reunião da minha bancada e soube que o presidente passou informação equivocada. Disse que o deputado Eduardo nunca o comunicou sobre a saída do país.”. O líder do partido de Bolsonaro ainda afirmou que iria recorrer. “Nós não vamos aceitar essa decisão o presidente Hugo Motta de forma unilateral e não vamos e aceitar pressões externa corporis para impedir o exercício do deputado Eduardo Bolsonaro, eleito para representar seus eleitores. Nós do PL não vamos deixar um dos nossos soldados pelo caminho”, pontuou.
“Quando não conseguem vencer no voto, partem para a perseguição! O sistema não suporta quem fala a verdade, defende a família e enfrenta a esquerda de frente”, afirmou o ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, também criticando o anúncio de Motta alegando que Eduardo estaria sofrendo perseguição política.