A “danada da Morte”, seu profundo ferir humano a gerar dor que nenhuma literatura conforta; Adeus amigo/irmão CRISPIM!

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Se formos mergulhar na história literária sobre o significado da Morte, vamos nos deparar com diversas fases, desde a história antiga a mexer até com o inconformismo humano diante da dura realidade. Hoje mesmo acordei com a notícia / tragédia da Morte do nosso querido amigo/irmão José Crispim Duarte nos flagrando quase sem força para encarar o sinistro.

Sei da importância de tantos autores no trato da Morte, suas variantes versões, a exemplo da obra “A menina que roubava livros”, em que a Morte é a própria narradora, mas neste momento de dor vou preferir mesmo refletir “Os versos Íntimos” de Augusto dos Anjos mesclados com José Lins do Rego pela ótica de Edilberto Coutinho, como que a expor nosso Amigo / Irmão Crispim com o mesmo valor de Flamenguista doente.

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A DUREZA DA PARTIDA

Quando Crispim chegou para morar na Rua Euripedes Gadelha no Conjunto Castelo Branco II éramos uma família com gente da melhor qualidade a nos afagar, a exemplo de Dona Maria Júlia (nossa Mãe), Dona Bebé, Mestre Guarabira e tantos filhos / irmãos que nos formamos ao lado do Mano Duda.

É deste tempo, do final dos anos 70 para cá, que nos conhecemos e transformamos amizade em irmandade até o último dia em que conversamos, domingo passado, sem saber que estávamos nos despedindo. A velha Barra de Gramame ao lado da esposa Rose e dos filhos amados Diego e Ellen transformou-se enfim no paraíso do Velho Crispa.

Quantas histórias construímos juntos ao longo da vida, ao lado de Rose, Eve, Ethel, Maisa ainda as presenças de Gilberto Moreira, Mano Duda e eu vendo o nascimento e crescimento de todos os filhos – Pablo, Vinícius, Fernanda, George, Diego, Ellen, Gilberto Jr, Ivis, Alexandre – todos sob o bom humor eterno de nosso Velho Crispa.

E AGORA

Não há literatura do mundo que traduza o significado da dor de partida como de agora, restando-nos o conforto da memória espetacular de sua história digna e exemplar que tanta falta nos fará.

Quando estiver com Maria Júlia, Dona Bebé, Mestre Guarabira, Dona Elza, Seu Menezes e Mariz diga a todos que temos muitas saudades de todos eles e aqui continuamos dando sequência a tudo o que eles construíram em nosso favor.

Vá em paz, nosso grande amigo irmão CRISPIM!

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“Amigo é coisa pra se guardar/ do lado esquerdo do peito”

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