{arquivo}Seguramente, o Brasil vive a sua fase mais requentada do atraso político e ideológico, somente possível admitir no século passado no qual as oligarquias produziam Golpes, como tentam agora, em nome de uma elite espraiada a partir de São Paulo, principal berço de resistência contra as conquistas populares, querendo reaver o Poder através da força, da marra.

O texto/abertura não é nenhum prelúdio com intenção ideológica puramente, como se via na escola de Professora Nini, no bairro da Torre, tratando das lutas dos Seringueiros no Acre,  onde os efeitos de “Casa Grande e Senzala” existiam pra valer nos idos 1964, embora à época vivíamos uma Ditadura Militar. É a constatação de movimentos retrógrados a insistir numa pauta em desuso e contra-producente aos interesses de superação sócio-econômica do País nesta fase da conjuntura internacional; o mundo mundo vive outra grave crise em diversos níveis, a partir da decadência econômica.

Agora não, convivemos com uma mega articulação internacional com respaldo nacional para tentar apear a legitimidade da presidenta Dilma Rousseff diante de um acusado com provas de desvios de recursos públicos, mas mantido diante da hipocrisia e maledicência de muitos deputados federais, inclusive da Paraiba.

Repito: não há como não reagir a uma cena comprovada em que o presidente da Câmara Federal é flagrado em desvios de recursos, mesmo assim se mantém com a cara lavada e respaldo dos deputados, muitos deles sem moral nem condições de se insurgir contra Eduardo Cunha, sob pena de serem também revelados em falcatruas produzidas através do mandato parlamentar.

DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS

Eduardo Cunha foi flagrado com provas já em poder do STF em conluio com imoralidades que lhe renderam meio Bilhão de reais públicos em seus cofres, mesmo assim se mantém dirigindo uma Casa Parlamentar que se presta a ser tanto quanto seu dirigente uma instância de abrigo de desvios como nunca se ouvira.

Sejamos objetivos: existem provas reais contra EC diante de um Parlamentar ovacionado na corrupção e proteção de seus pares.

No caso da presidenta Dilma, não há um único exemplo ou fato a gerar qualquer que ilação da conduta pessoal de uma mulher de luta incomum e de postura à altura da exigência dos brasileiros, mas queimada em praça publica pela Midia – esta também envolvida em falcatruas.

Foi o principal líder da Oposição, FHC, quem tem repido a lisura de Dilma Rousseff.

E AGORA?

Só mesmo a reação da sociedade organizada e a sabedoria da Politica em curso podem barrar atitudes absurdas de puro golpismo inconsequente de parte da sociedade, minoritária, porque não esperemos da Midia o tratamento desigual que produziu com alguns petistas, condenados sem prova.

De agora em diante, ou há reação popular ou o Brasil vai se transformar numa Venezuela, embora estejamos distante disso.

Mas há tempo novo a criar superação.

ULTIMA

“Vamos precisar de todo mundo/
Pra banir do mundo a opressão…”