Romaria da Terra lembra assassinato de João Pedro Teixeira, símbolo de lutas do campo, em tempo de retrocessos

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Para Assis Lemos

Pelo andar da carruagem, as políticas públicas voltadas para o tratamento dos conflitos de terra só se agravaram nos últimos tempos no País porque não há vontade politica em curso de se sentar à mesa e negociar uma saída para o campo.

Esta síntese serve de abertura para a projeção na Paraíba de uma série de eventos programados de agora até abril de 2022, a partir de Romaria da Terra dentro da Semana das Ligas Camponesas, em Sapé, com a instalação de 59 cruzes simbólicas na capela que marca o local do assassinato do líder rural João Pedro Teixeira, no sítio Barrade Antas, às margens da rodovia estadual PB-073.

NADA DE COMUNISMO

Nos últimos tempos discutir qualquer assunto que trate de inclusão social passou a ser tipificado por setores da Elite como tema de comunista, algo em contraste com a realidade porque dignidade humana nunca significou tom ideológico.

Da mesma forma que o racismo, as lutas das minorias, dos indígenas, quilombolas, LGBTS e dos trabalhadores do campo se traduzem em problemas que os ricos não aceitam discutir em busca de solução negociada. Só aceitam a porrada e esta não é alternativa indicada seja quando e onde for.

A rigor, regredimos muito nos últimos anos diante da lógica política retrógrada de adotar a violência ao invés da paz no campo.

Seja como for, levando em contato tantos problemas já registrados, a negociação ainda é o fator a ser levado em conta como indicativo para o futuro abrigar a todos com políticas de inclusão. É preciso fundamentalmente incluir os pobres no futuro cidadão do País.

Chega de exclusão e barbárie!

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