Na política, no exercício prático dela, não precisa ser doutor em Ciência Política para se identificar quando um ator da cena joga contra os interesses do seu partido, do seu candidato – no caso Lula – e, pior, stalinisticamente expurgando aliados históricos até mais de quem atenta para defender o partido. O que foi feito com Arimateia França nesta sexta-feira merece repulsa e indignação porquanto covarde e insuportável foi feito. É o que dizem todos lúcidos.
Em tempo: tudo acontece quando Lula mais precisa de apoios e seu representante na Paraíba agride os aliados internos (petistas) e da Frente de Esquerda que, aliás, está e age contra o presidente estadual muito mal humorado e implosivo.
Na história partidária da Paraíba, anotem, este papel certamente será carimbado na figura do presidente estadual do PT, Jackson Macedo – a rigor sem votos nem liderança politica mas, por caso, dirigente de uma fase perseguidora e auto destrutiva que só faz o partido implodir.
Jackson, mal comparando os Capitães do Mato no trato dos negros, que como ele e eu somos de origem, resolveu perseguir as figuras e tendências que fizeram o PT existir a serviço de um Rei mal coroado que, como diz a canção, não queria o amor em seu reinado. Além do mais joga contra o governador e os principais partidos de apoio, no caso o PSB, PV, PC do B, Rede – todos contra ele e a favor da Frente de Esquerda.
Em síntese, Lula que precisa muito de votos e apoios na Paraíba, está sendo apunhalado pela subserviência de Jackson Macedo ao adotar princípios e implosão petista afetando os demais partidos de Esquerda devendo ser responsabilizado diretamente por todos os problemas de fracasso eleitoral.
Ele e seu chefe a doc.
A REALIDADE NUA E CRUA
Recentemente, nas eleições de base do PT da Paraíba, em março, dos 8 agrupamentos existentes 6 deles foram vencidos pelas tendências históricas derrotando o atual presidente.
Como perdeu no voto agora está implodindo o PT expulsando os filiados.
E Lula vai ficar calado sabendo disso?
ÚLTIMA
“O olho que existe é o que vê…”

