Nem precisa ser expert em política para perceber, sem dificuldades, que o Partido Socialista Brasileiro na Paraiba – leia-se o governador Ricardo Coutinho – tem ofertado uma lógica diferente do esperado pelo Partido dos Trabalhadores, em especial o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, no trato das questões de aliança já agora na direção do futuro.

Ao condicionar a aliança pontuando dez questões de exigência para compor o Governo de Luciano, o PSB diz abertamente que não está apressado nem tem tempo para ocupar possíveis cargos no governo municipal.

Ora, se as condições passam a ser neste nível deduz-se de forma fácil que não há nenhuma garantia de que o PSB quer assumir espaços no Governo do PT, muito menos ainda existe qualquer aceno de composição prévia entre PSB e PT para 2016, na reeleição de Luciano.

Em sendo assim, o PSB não valoriza o apoio fundamental de LC e do PT no primeiro turno da eleição para o Governo Estadual, bem entende isso como forma de gratidão política, algo que não parece estar em pauta do PSB.

De fato, a fragilidade de uma relação assim permite todo tipo de especulação até de que o PSB vai lançar candidato a prefeito da Capital mais na frente.

A CAUTELA DO PREFEITO

A reação do Governo municipal foi imediata com o Secretário de Articulação Política, Adalberto Fulgêncio, explicando que é preciso cautela para acompanhar os desdobramentos do fato.

Ele quis manter a prudência para não atender aos interesses dos que querem guerra.

PT: IMPOSIÇÃO NÃO

Já o presidente estadual, Charlinton Machado, disse que o PT aceita sugestões, entretanto, não conviverá com imposições.

Está feito o moido.