Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Política

Prisão de Lauremília gera impacto na reta final de campanha em dosagem desproporcional com provável inspiração política


28/09/2024

De Cabedelo a Cajazeiras não há uma roda política que não se comente os desdobramentos da prisão da primeira-dama de João Pessoa, Lauremília Lucena, às vésperas das eleições. Entre tantos burburinhos, um deles reproduz a tese de que a operação acaba intuindo influir no processo na perspectiva de gerar segundo turno na disputa.

A prisão de Lauremilia afeta também porque durante toda a vida sempre se apresentou com endereço notório e em todo o tempo não tenha sido convocada para prestar informações à PF sobre quaisquer fatos inerentes à sua atuação, portanto, usar a medida extremada de prisão também intui fabricação de fato político para interferir no resultado.

É que faltando poucos dias para a votação, logo é factível supor que forças poderosas junto ao Ministério da Justiça operaram e tiveram consolidada a intervenção extremada no processo eleitoral na capital paraibana desconsiderando diversas premissas jurídicas anteriores e/ou preliminares de abordagem de apuração sem a radicalidade da prisão.

A TESE E A REALIDADE

Ao adotar a prisão sem efetivar procedimentos anteriores, a PF adotou a medida radical ignorando o histórico de uma mulher de conduta digna, sem nunca ter se envolvido em situações irregulares de vida pública, mas ao optar pela radicalidade gerou pressupostos e consequências de interferência política certamente como consequência beneficiando alguma parte no processo.

O fato é que vamos precisar conviver com os desdobramentos dessa trama e suas consequências.

Enfim, as regras postas precisam gerar equilíbrio nos procedimentos políticos apurando tudo com rigor, mas adotar excessos temporais podem traduzir exatamente no desequilíbrio em favor de alguém e/ou parte do processo eleitoral. Simples assim.

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