Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

Para que serve a API?


01/08/2015

Foto: autor desconhecido.

{arquivo}Neste sábado metido a agosto, a Associação Paraibana de Imprensa desenvolve mais uma eleição para renovação de sua diretoria. Desta feita, como se registra, só há uma chapa inscrita liderada pelo jornalista João Pinto e a multimídia, além de professora pós-graduada Sandra Moura.

A ausência de disputa em si reflete um fato sociológico em todas as categorias, que é a desmobilização porque há uma cultura de introspecção nas diversas camadas e, repito, categorias desencantadas e desiludidas com o status quo.

A API, atualmente presidida pela jornalista Marcela Sitonio, se traduz numa das mais importantes entidades do universo social da Paraiba sempre envolvida em lutas pelas liberdades democráticas e pela renovação de conhecimento da categoria, através de palestras, cursos, etc – modalidades em desuso também pela falta de mobilização.

O PAPEL DE MARCELA SITONIO

{arquivo}Quem é da área sabe que a presidenta é mulher de fibra e conduz até hoje a API a um estágio de defesa das liberdades como poucos ousam ainda fazer no contexto da vida político-social em vigência.

O predomínio da força do valor econômico e político, ora do Capital em si ora dos Poderes constituídos, transformou a convivência representativa da API numa solidão de poucos interessados em empunhar bandeiras ligadas à democracia, liberdade de expressão, etc – essas coisas que são afeitas à uma entidade histórica e libertária como a nossa.

Marcela fez de tudo para mobilizar mas o medo da perseguição foi mais alto do que a afoiteza comum a ela segurando a onda quase sozinha.

Por isso, deu sua contribuição e lá se vai ela com a missão cumprida de mulher exemplar.

OS DESAFIOS DE JOÃO PINTO E SANDRA MOURA

O principal deles a partir da eleição presumida e consolidada é buscar reconstruir a interface de convivência entre a entidade e as várias categorias e veículos e profissionais em torno de sua história. Mais do que isso, manter e/ou expandir a participação da entidade nas novas lutas da sociedade paraibana.

Sem a tal mobilização, tudo se manterá em conduta solitária de dor maior, como se fora uma sinfonia quase acabada puxada pela diretoria.

João Pinto e Sandra Moura precisam cuidar do conceito da API, através do papel de estar em sintonia e na defesa das liberdades democráticas. Não podem estar contra quem quer que seja, precisam estar sempre a favor das liberdades.

Mais do que isso, precisam animar outras entidades, chamar a inovação para perto de si no engenho de construção do novo tempo chamando todos para os novos desafios.

Como pessoas respeitadas e capazes podem atrair as Universidades, as entidades, as novas gerações, os artistas, todos sem exceção para esta nova fase da vida social.

Cremos neles, nos dois lideres à frente da API, por isso votarei com olhos fechados na cumplicidade e competência deles darem a volta por cima.

ÚLTIMA

“Vamos precisar de todo mundo/
Pra banir do mundo a opressão…”


O Portal WSCOM não se responsabiliza pelo conteúdo opinativo publicado pelos seus colunistas e blogueiros.
Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.