Geral
Outra marcha à re
26/06/2007
Brasília – O anuncio formal feito à tarde desta terca-feira pelo senador Jose Maranhão de que não participaria do encontro da Bancada Federal com o Ministro Walfrido Mares Guia (da Articulação Política) mais o governador Cássio para pressionar o governo Lula a ampliar a participação do PAC na Paraíba è, na síntese, o que poderíamos atestar de marcha à re, como diz o titulo acima.
Antes de entender os desdobramentos, vamos à causa da atitude do senador, que com ele arrastou mais outros parlamentares Wilson Santiago, Manoel Jr, Luiz Couto e Marcondes Gadelha, posto que Wilson Braga se fez presente ao encontro. Disse o senador que, como estava questionando juridicamente o mandato do Governador Cássio não ficaria bem estar na reunião.
Ponderou mais queixou-se da exposição dada ao encontro anterior, como se sentindo vitima de uma tática de marketing atribuída ao governador. Esta foi, repito, a síntese para a ausência.
Traduzamos para chegar a este posicionamento, o senador, meticuloso, ouviu primeiro aos seus mais próximos aliados. Alias, vem deles o entendimento e presunção de que o governador Cássio vai ser cassado, por isso tem aconselhado o senador a não estar próximo do chefe do executivo para vejam so legitimar o mandato.
Ora, se esta e a premissa verdadeira, parece pouco sábio tal encaminhamento porque, se há essa convicção, melhor seria apoiar fortemente a articulação de agora de Cássio para no futuro imaginado por Maranhão tirar proveito próprio quando da pretendida ascensão ao governo.
A Paraíba perde muito por conta da avareza política sobrepondo-se ao interesse coletivo.
No caso de agora, leve-se em conta ainda que há exagero quando expõe um pré-julgamento perigoso, porque induz a imaginar o inexistente, que e o conhecimento prévio da decisão de cada um dos judicantes. A tática tambem se faz muito perigosa porque em não acontecendo o esperado perdeu-se a forca da estratégia.
Como leigo, mas atento aos vários cenários, não sou de descartar nenhuma das hipóteses no julgamento do processo da FAC. Mesmo assim, admitindo o contraditório, diante das opiniões contrarias com tamanha forca, mas prudente e aguardar o veredicto.
Lembro, so para refrescar a memória, que o Grupo Cunha Lima dizia nos idos anos 97 o mesmo de agora usado por Maranhão, ou seja, jurava que o ex-governador seria cassado pelo tal `Confinamento de Convencionais`, mas o processo continuado mostrou a conclusão do governo por todo o tempo.
Cada caso e um caso, mas faz recomendável não ignorar a historia.
Em síntese, mais uma vez sem a unidade de posicionamento de nossas lideranças políticas leia-se a resistência do senador Maranhão desperdiçamos uma bela oportunidade de avançar.
Argumento a mais
O entendimento de outros deputados federais, a exemplo de Vital Filho e Manoel Junior, levou em conta ainda o entendimento de que os projetos do PAC já tinham sido encaminhados, portanto, o jantar com o Ministro tinha caráter meramente social por ser promovido pelo Governo.
Por isso, conforme Vitalzinho, não fazia sentido estarem presentes.
Exemplo de Minas
Vem de Minas uma realidade que demonstra maturidade política sem igual. La o governador e do PSDB, adversário do aprovadissimo presidente Lula, e o prefeito de Belo Horizonte, Pimentel, e do PT partido contrario ao governador Aécio.
Pois bem- em Minas, Governo e Prefeitura resolveram sobrepor as brigas paroquiais e transformaram BH ultimamente em cenário de muitas obras e de diminuição da desigualdade social.
Por isso, o Estado e BH são referencias nacionais.
Susto danado
Familiares e amigos do empresário Roberto Cavalcanti também suplente de senador se envolveram em torcida e solidariedade diante do mal estar que levou o presidente do Sistema Correio a ser hospitalizado nesta terca-feira no Hospital Santa Paula.
Depois de exames, veio o informe de se tratar de labirintite, embora corresse a informação desmentida de ter sofrido infarto.
A Coluna se associa à torcida de pleno reestabelecimento do empresário.
Ultima
`Esse jogo vai não ser um a um…`
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