Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

Os números de Alagoas


04/08/2007

Foto: autor desconhecido.

Para falar (escrever) a verdade, bem que a realidade do estado de Alagoas não pode se constituir em exemplo a se seguir, mas chamou-me a atenção o fato de, ontem, o governador Teotônio Vilela Filho ter deixado Brasil com a confirmação de R$ 1 bilhão oriundos do PAC – Programa de Aceleração do Desenvolvimento – como novo incremento do Governo Federal na realidade oficial alagoana.

Teo Filho é do PSDB, portanto, não foi fator partidário que fez Lula projetar um volume duas vezes e meia da Paraíba, por exemplo, razão dessa abordagem de agora.

Quem acompanha atentamente os fatos do Nordeste sabe que Alagoas vive os efeitos de uma crise institucional muito grave com boicotes de diversos setores do funcionalismo deixando o governador totalmente tomado dessas broncas internas da burocracia.

Mesmo assim, Alagoas vai ter a partir de agora um incremento razoável de investimentos públicos na infra-estrutura podendo gerar a solução para problemas antigos de saneamento básico, habitação, etc/

Levantei de forma superficial a nova força financeira do Governo Lula no cenário alagoano para observar que, no caso da Paraíba, certamente que a crise de relacionamento entre Governo e Oposição, e vice-versa, produz enfraquecimento real nas nossas pretensões, mesmo Lula arvorando ser um governante solidário aos paraibanos.

Pode e deve sê-lo, mas insisto que o Governo Lula deve uma grande obra e/ou ações de grande vulto com implicação forte na economia e na geração de emprego, portanto, os números comemorados recentemente entre paraibanos revelam que estamos muito aquém dos vizinhos ao lado.

Nem ouso inserir nesse contexto comparativo os maiores estados, como Pernambuco, Bahia e Ceará, pois em isso acontecendo certamente que exibirá nosso tamanho tacanho comparativamente.

Pior é que inexiste possibilidade de reversão deste cenário, sobretudo, diante dos últimos fatos jurídicos registrados nos tribunais eleitorais.

Se é assim, não há outro jeito senão torcer para que a crise se afaste de nosso caminho.


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