BRASILIA – Quem manja e cuida dos assuntos político – partidários da Paraíba sabe de cor que o futuro de muitas lideranças no Estado está umbilicamente dependente do rumo que o Tribunal Superior Eleitoral dará aos processos em poder daquela instância formalizando o pedido pelo Tribunal Regional da cassação do mandato do governador Cássio Cunha Lima.

O assunto vem à baila pela importância do assunto em si, agora estimulado por uma informação confirmada pelo Portal WSCOM Online em contato com o gabinete do Ministro Ayres Brito, primeiramente revelado pela jornalista Gisa Veiga, de que o senador José Maranhão esteve terça-feira, a partir das 16h30 acompanhado dos presidentes do PMDB, Michel Temmer, e do PT, Ricardo Berzoini, tratando do processo de cassação do governador Cássio.

A reunião, aliás, como transmitido pelo gabinete do Ministro foi até muito demorada, de onde se deduz o assunto ter sido passado a limpo pelo senador e os dois presidentes de partidos na busca de construir argumentos de reforço à cassação e de celeridade processual.

Esta é a questão central: Maranhão quer e trabalha diuturnamente para que o processo mereça celeridade, mesmo sabendo que no TSE existem sete processos idênticos de cassação, muitos anteriores ao de Cássio.

Nesta quinta-feira, no plenário do Senado, o parlamentar deixou transparecer em rápida conversa com o Colunista que tem recebido tratamento melhor do que ele merece, isso na relação com os ministros – inclusive do TSE.

Como presidente da Comissão de Orçamento do Congresso, de fato ele tem recebido reivindicações do Judiciário, portanto, são diversos os encontros com Ministros das instancias jurídicas federais, por isso a conversa demorada com Ayres de Brito é apenas uma entre tantas ultimamente.

O senador não faz outra coisa ultimamente que não seja priorizar o processo do TSE até porque o seu futuro depende muito dos desdobramentos deste rito, desde assunto tão especial.

Cenários possíveis

São poucas as alternativas projetadas sobre o caso. Ou o TSE acata a decisão do TRE ou reformula – são as projeções lógicas e irrefutáveis acerca do tema.

Além do mais há um outro fator fundamental e de natureza temporal, ou seja, precisa-se saber se o processo da Paraíba entre em pauta primeiro do que os demais já existentes, portanto, se o resultado é apresentado neste semestre e/ou ano é uma coisa, do contrário também se terá outro desdobramento.

Condição perigosa

Ninguém duvida da liderança do senador Maranhão. É incontestável, embora muito do que ele vive em termos de força deve-se à presunção e/ou desejo de seus aliados na hipótese de ascensão no Governo.

Do contrário, isto é, se o governador Cássio se mantiver no cargo até mesmo a reeleição do senador passará a correr riscos em face da frustração que acarretaria nos que estão perto mais pelo oportunidade de querer entrar no governo do que por solidariedade total.

Despiste desnecessário

Homem público calejado, o senador Maranhão e sua assessoria quiseram dar a entender à Imprensa de que não havia ocorrido o encontro com o Ministro Ayres Brito acompanhado com os presidentes do PT e PMDB.

Resultado: a diligente reportagem do WSCOM Online caiu em campo em Brasília e implodiu a tentativa de despiste confirmando que o encontro realmente aconteceu demoradamente, de acordo com informe do gabinete do Ministro.

É, em política não é recomendável usar de meias verdades!

Levi Leite, o nome

Todo dia a novela de nomeação dos cargos do setor elétrico, especialmente a Eletrobrás, apresenta elementos novos.

O ultimo, desta quinta-feira, dá conta de que o executivo Levi Leite é nome com assinatura da bancada federal, inclusive do senador Maranhão, a encabeçar a opção por uma das diretorias da Eletrobrás.

Faz tempo que esse documento existe.

Morte no instante do debate

O senador Cícero Lucena estava em plenário acompanhando o debate sobre a Transposição do Rio São Francisco quando recebeu a informação de morte de sua mãe, Salomé Lucena, ocorrida nesta quinta-feira em Joao Pessoa.

Ele próprio fez o comunicado em plenário merecendo apoio de todos partidos em nota de pesar e solidariedade.

Em seguida, ele embarcou com o senador Efram Morais, dom Aldo Pagotto e o deputado federal Efraim Filho para o velório e sepultamento, em vôo fretado.

Última

“Não adianta ir à igreja rezar/
e fazer tudo errado…”