BRASILIA – A Capital Federal registra um fluxo de autoridades / pessoas muito abaixo dos tempos normais de funcionamento do Congresso Nacional, mesmo assim por onde se anda em termos de ambientes ligados ao Serviço Público, sem dúvidas a expectativa reinante ainda é sobre os cargos federais nos diversos estados.

A Paraíba, evidentemente, que também convive com essa ânsia na vida dos lideres políticos, aliados do Governo Lula, a partir do senador José Maranhão, principal liderança da Oposição no estado, que tem ainda na sua responsabilidade o trato com a questão dos cortes no orçamento.

No quesito ‘cargos federais’ impressiona como, apesar da expectativa, ninguém sabe dizer ao certo quando vai ser publicada a série de atos – no caso da Paraíba, envolvendo os partidos aliados.

Em contato com a Coluna, o deputado federal Wilson Santiago antecipou que a falta de consenso em alguns casos na Paraíba tem travado as nomeações, entretanto, acha que até o final de fevereiro todas as questões estarão resolvidas, inclusive o caso do DNIT, onde o deputado federal Wellington Roberto chegou a anunciar um substituto a Expedito Leite, indicado por Wilson, mas o ex-lider do PMDB acredita que não haverá alteração.

Tem mais: pela primeira vez um cacique do PMDB admitiu que o ex-deputado federal Benjamim Maranhão não deva mais compor algum cargo federal, especialmente a diretoria da Transpetro, porque estaria decidido a se envolver com a eleição municipal deste ano, pois será candidato novamente a deputado federal em 2010.

– Assumir um cargo agora e depois sair ainda este ano poderia atrapalhar os planos dele, que quer se envolver muito nas eleições deste ano – comentou Santiago.

Por isso, o nome apontado para a Transpetro agora é do ex-governador Roberto Paulino, admitiu.

Em síntese, apesar do suspense pouca ação concreta do Planalto na direção dos cargos, nem mesmo do advogado Alexandre Aguiar, indicado pelo PTB para diretoria da CONAB, que tem a nomeação já feita pelo Ministro da Agricultura.