Afora a merecida festa de comemoração da vitória pela reeleição em João Pessoa, nada além do discurso do prefeito Cícero Lucena impactou mais do que seu abraço em prantos em Lauremilia, mulher de muito valor superior a merecer tratamento digno, posto que sua moral e história são superiores à baixaria inaceitável da politica circunstancial de muro baixo.
Todos, sem exceção a partir da Paraíba, sabem do valor humano singular de Lauremília Lucena – mulher de fibra inquebrantável – e de capacidade de trabalho incomum recheada de postura ética e decente ao longo de toda uma vida sem questionamentos.
Aliás, todos, inclusive os que lhe atacaram covardemente, têm convicção plena de sua honradez posto que ela sempre foi e é personalidade de produzir muito o bem em escala social imensa dedicada e humanista. Por isso, diante de tratamentos injustos e indignos, somente sua Fé em Deus e sua consciência cidadã absolutamente tranquila lhe fizeram e lhe fazem se manter de pé com fibra, olhar firme e dedicação ao próximo diante do escárnio inaceitável temporal.
Eis o resumo da ópera a realçar o gesto oportuno e reparador do marido Cícero Lucena num momento adequado a dedicar toda a vitória em curso à Primeira Dama – uma mulher exemplar, cujo perfil é justo ainda vê-la por mais tempo a reproduzir solidariedade humana, sobretudo envolvendo os mais carentes da aldeia.
Justa homenagem a Lauremília Lucena é pouco diante da ingratidão desumana da vida. Mas, como disse, ela sabe ser Superior e encarar o gesto de Cícero que chegou em boa hora.
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“O olho que existe/ é o que vê”
