Geral
O Orçamento e a crítica de Maranhão
02/10/2007
O PMDB produziu ontem (segunda-feira), à noite, mais uma de suas reuniões estratégicas, algo perfeitamente normal, mas desta feita com foco em avaliações, entre outras coisas, da postura da Mídia em relação ao noticiário político.
A rigor, pelo que se viu, o mote central da reunião foi mesmo a conjuntura atual em meio a próxima reunião da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional projetada para a FIEP, em João Pessoa.
A partir deste cenário, o próprio senador resolveu reproduzir para todos o entendimento de que a minha pessoa, o empresário Eduardo Carlos ( da Rede Paraíba de Comunicação) e os jornalistas Gisa Veiga e Luiz Torres tinham, cada um à sua maneira, formas de não querer tratá-lo bem como se dá com o Sistema Correio (citado também), mas que preferia ficar com a parte possível, na sua opinião, detentora de 90% da audiência estadual.
Trago o assunto a público porque, entre tantas avaliações, volta e meia o Grupo WSCOM foi mencionado, inclusive pelo próprio senador Maranhão, à quem não nego posição de muito respeito.
Data vênia, não posso concordar com o senador nessa avaliação por vários fatores, a seguir enumerados: volto a repetir, nutro elevado grau de respeito por sua trajetória, mesmo discordando ali ou acolá do seu olhar acerca do mundo; mantenho vigilância permanente para que todos, inclusive eu pessoalmente na WSCOM, busquemos a opinião do senador e aliados; sempre, o noticiário político tem aberto espaços normais ao seu grupo; e, concluindo, nada nos tirará do caminho da compreensão sobre o atual momento e o que (e quem) está por trás dele.
Alias, não tenho procuração, mas pelo dialogo que tenho com Eduardo Carlos, Gisa e Luiz Torres não ouço nem percebo nas suas posturas a intriga e a maldade perseguidora do senador.
Mas, voltando o tema à minha pessoa, creio que o senador ( e alguns de seus intrigantes assessores ) devem não ter gostado do enfoque dado por mim na Coluna de ontem considerando incompreensível a falta de dialogo entre o senador e o grupo do governador Cássio no caso do encontro programado para esta sexta-feira.
Vou mais direto ao assunto: ainda não compreendo porque a reunião deixara de ser na Assembléia Legislativa, local noutros estados onde se processaram até agora todas as reuniões da Comissão muito bem presidida pelo senador, sobretudo neste momento em que estamos buscando entender as prioridades e projetos para o futuro.
Acato a condição pessoal dele não gostar ou não querer dialogar com o presidente Artur Cunha Lima, presidente da Assembléia Legislativa, mas essa é a condição que todos os homens públicos precisam ter superando diferenças pessoais em nome do coletivo.
É evidente que, pelo que foi posto, a reunião se dará na FIEP ( ambiência bem presidida pelo empresário Buega Gadelha ) mas, dessa avaliação como outras, extrair-se nossa condição de desafeto jamais assumirei essa carapuça mais apropriada aos intrigantes ao redor do senador, os mesmos que não conseguem viver em mínima paz.
Quanto à disputa dos veículos de comunicação, acho que todos têm seu papel, tamanho e importância merecendo da opinião publica a sua maior avaliação.
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