Em que pesem todos os esforços dos grandes veículos sediados em São Paulo e Rio de Janeiro para reforçar a mobilização de rua convocada pela Oposição (PSDB, DEM, etc) e de organizações bancadas pelo Capital estrangeiro, vide Movimento Brasil Livre (MBL) e Vem Pra Rua, não há clima nenhum no País que preveja um grande ato em favor do Impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

Nem mesmo São Paulo, base geográfica do movimento golpista, percebe-se via noticiário e pelas entrevistas dos lideres e organizadores a existência de um sentimento de envolvimento da população a essas atividades.

NOMES DA OPOSIÇÃO DESMOBILIZAM

Mesmo com a convocação feita pelo ex-presidente FHC, os últimos fatos registrados na politica nacional a envolver num mesmo saco o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, e o vice-presidente Michel Temer têm contribuído para enfraquecer os movimentos pró-Impeachment porque os dois lideres políticos andam com realidades e posturas públicas a repercutir negativamente contra eles.

No caso de Eduardo Cunha, ele perdeu todas as condições morais possíveis para se manter no cargo, da mesma forma que o vice-presidente ao se apresentar como conspirador e traidor da relação interna com a presidenta até animou a Oposição mas perdeu a imagem de antes, de um conciliador.

Em face deste novo manequim assumido por ele, a partir de agora vai experimentar um desgaste político expressivo não calculado por ele antes de mudar de posição.

NA PARAIBA, NEM PENSAR

Se em São Paulo não há mobilização expressiva, imagine no caso da Paraiba, em particular de João Pessoa, onde os registros mesmo nas fases mais aguadas eram de número reduzido de pessoas, apesar da adesão da famosa Elite paraibana.

Trocando em miúdos, o saldo deste domingo será de fracasso anunciado.

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“A letra A tem meu nome/
Dos sonhos eu sou o amor…”