O efeito Alok

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Nem só de frevo e maracatu vive a capital do mangue beat nos dias de momo. Mais que a tradição, Recife aposta esse ano em tempos de inclusão na diversidade e no pluralismo.

Por isso passarão pelos seus principais palcos da sua festa mais pulsante nomes como João Gomes e Pablo Vittar. E o que é mais legal. O mundo não vai se acabar por causa disso.

Ao contrário da vizinha João Pessoa, onde grupos mal amados resolveram ressuscitar as patrulhas ideológicas que tanto mal nos fizeram na época da ditadura, em nome da pátria e da família.

E tudo isso para protestar não contra a fome e o abandono dos índios e sim da presença de Alok no bloco Muriçocas do Miramar.

Justamente a agremiação que sempre se notabilizou pela resistência cultural e cujo presidente é a maior referência que nós temos em cultura popular.

Lembro, que quando fundamos o Folia de Rua, eu, Lis, Dércio Alcântara e Eduardo Stuckert, lá pelos anos noventa já existia o muriçocas e a maior preocupação de todos era com os blocos de cordão.
Hoje, temos vários deles e o mundo não se acabou. Muito pelo contrário.

Finalmente, conseguimos levar as novas gerações para a avenida.

Que seja muito bem bem vindo, portanto, o DJ que orgulha o nosso país.
Que ele consiga, com sua magia de luzes e cores, iluminar o céu e transformar as nossas muriçocas em anjos da folia.

E viva Zé Pereira.

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