Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

Novos campeões, a França, política e o 247


06/05/2007

Foto: autor desconhecido.

A vitória do Atlético de Cajazeiras neste domingo despachando o Treze, de Campina Grande, é um atestado evidente de que o predomínio do futebol paraibano está definitivamente fora, muito distante, da capital e de Campina Grande.

Justiça seja feita: os clubes sertanejos cresceram na proporção inversa dos ex-grandes clubes do estado.

Botafogo, Treze, Campinense e Auto Esporte fazem parte de um passado distante, fruto do fracasso continuado das gestões administrativas e, mais do que isso, a incapacidade dos elencos desses clubes, agora nivelados para baixo diante da força dos sertanejos.

Domingo também foi dia de festa rubro-negra diante de um Botafogo aguerrido e reprodutor daquela máxima: nadou, nadou e morreu na beira-mar.

Por falar (escrever) em mar, o Peixe paulista, também conhecido por Santos se impôs na partida final contra o competente São Caetano, que se curvou na reta final, na hora h, como diria José Dimas de Medeiros, o maior treinador do campeão Íbis da Torre.

Mas domingo também foi de reflexões ainda sobre a Operação 274 com nossa caixa de e-mail sofrendo congestionamento de opiniões. Felizmente percebi que na sociedade tem gente democrata, da mesma forma que insanos travestidos de donos da verdade, querendo impor conceitos sem admitir as opiniões alheias.

Recebi também e-mails equivocadamente querendo jogar-me em vão contra o MP e PF – instituições que respeito e haverei de manter essa postura porque não há outra forma senão reconhecer quem está dando certo na nossa sociedade/

Discordo – e repetirei, espero, pela última vez – da forma pirotécnica com que a PF agiu em relação às prisões dos empresários da ELLO na Operação 274 e mantenho conceito de que problemas econômicas não se resolve com decretos nem policia.

Mas o domingo foi também de cultura, de olhar calado e silencioso sobre o Cineport, a audição e visibilidade de Maria Antonieta – filme fase do começo da Revolução Francesa, que espelhou tantas revoluções mundo agora e permitiu a geração do conceito de fraternidade e liberdade – ou seja, valores distantes da vindita intelectual, do mau uso da democracia , sobretudo, para os que não sabem conviver com o contraditório.

Última

“A gente vai contra a corrente/
Pro nosso destino mandar…”


O Portal WSCOM não se responsabiliza pelo conteúdo opinativo publicado pelos seus colunistas e blogueiros.
Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.