Não há, em tese, outro caminho para o PSDB que não seja renovar propósitos e estratégia, como se deu no ajuste do comando partidário com a ascensão do deputado Fábio Ramalho e da deputada Camila Toscano no comando, cujo foco central é ser Oposição nas futuras disputas no Estado buscando ascender ao poder.

Depois da performance expressiva de Pedro Cunha Lima em 2022, a renovação oxigena a fase partidária, mesmo que para buscar avançar em 2024, o PSDB já fez escolha em termos de aliança atraindo MDB e União Brasil com direito às presenças dos senadores Efraim Filho e Veneziano Vital para a mesma banda.

Objetivamente, pelo que se projeta, está certa a filiação se Bruno Cunha Lima no União Brasil com o MDB devendo indicar a vice em Campina Grande.

Este engenho, contudo, termina por gerar dificuldades para constar nessa aliança a liderança incontestável do deputado federal Romero Rodrigues ainda distante do núcleo de Bruno Cunha Lima restando pouco para a consolidação de rompimento.

Na prática, mesmo com cara nova o PSDB se mantém partido com pauta liberal, batendo ainda na tecla do estado mínimo entregando tudo à iniciativa privada renegando a importância das políticas públicas do Estado indutor até do desenvolvimento. Em síntese, se mantém renovadamente conservador, vide as teses keynesianas aplicadas nos EUA.

Eis nova peça do tabuleiro político.

FALA DE CÁSSIO

O ex-governador e ex-senador Cássio Cunha Lima usou das redes sociais para destacar a performance de seu filho, Pedro, por não se apegar a cargos e manter pauta a orgulhar o pai.

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“Eu fui feliz lá no Bodocongó/ com meu barquinho de um remo só”