Geral
No Rio e em João Pessoa, duas situações a provar que o estímulo à violência provoca tragédias
16/02/2019
O Brasil convive desde as ultimas 48 horas com dois graves fatos de mortes promovidas pelo excesso de agressividade por portadores de armas causando mortes trágicas de forma desnecessária, comprovadamente desnecessária. A tese reinante é de que a cultura de armamento da população em voga é a grande causa.
Em João Pessoa, no bairro do Bessa, de classe média para cima, repercute fortemente a atitude de um corretor de imóveis,preso após negociações, reage numa discussão banal de trânsito sacando de arma matando a queima roupa o taxista Paulo Damião dos Santos. É fato: se não estivesse armado, a tragédia não teria se consumado.
Já no Rio de Janeiro, no supermercado Extra da Barra da Tijuca, vídeo de Câmara mostra claramente que não houve tentativa do jovem Pedro Henrique de Araújo , de 19 anos, de pegar a arma do segurança Davi Ricardo Moreira Amâncio – autor do assassinato brutal sem motivações plausíveis.
Nos dois casos, tanto de João Pessoa quanto do Rio, o resumo da ópera prova que a nova politica de enfrentamento ao crime e de armamento do Governo Federal se apresenta como causa e motivação dos bárbaros crimes.
MORO ENVOLVIDO
Pior é se saber que o super Ministro da Justiça, Sérgio Moro, se esconde e não fala sobre encontro reservado dele com donos da empresa de armamento TAURUS, principal beneficiada com as políticas de armamento.
Em síntese, já dá para constatar que esse mecanismo de armar a população não resolve a segurança.
ESTIMULO AO GENOCÍDIO
No Rio, Ainda repercute tragicamente a ação do Estado, através de batalhão da Polícia militar matando dezenas de jovens negros e pobre em recente batida, onde a comunidade garante que não houve reação dos jovens assassinados.
Em síntese, o Governo Bolsonaro enfrenta vários problemas de gestão ao propor medidas draconianas que só aumentam a violência e priva a ineficiência das políticas para resolver os dramas da sociedade.
Tem de rever tudo
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