MPE: a tese do esperado

Desde que a Coluna expôs análise sobre o anúncio da posição do Ministério Público Eleitoral pedindo a cassação do governador Cássio Cunha Lima em face do entendimento de abuso de poder pelo Jornal A União, ano passado, a caixa de e-mail não pára de anotar comentários de internautas.

Uma tese repetidamente exposta nessa leva de e-mails traduz a decisão do Procurador José Guilherme Ferraz como sem novidade alguma, ainda lembrando que idêntico procedimento ele já havia adotado em caso da FAC, lá atrás.

Para os que pensam assim e se somam ao mesmo entendimento dos advogados do governador Cássio, faz tempo que o posicionamento da procuradoria eleitoral é encarada dessa forma, portanto, a exposição do seu parecer no caso A União não implica em absoluto coisa nova.

Mesmo assim, aí já tomando por base o posicionamento da defesa advogatícia, a estratégia a ser mantida por Cássio é de expor a inexistência de qualquer procedimento, especialmente no caso da FAC, de influência no pleito eleitoral, tanto que lembra recente decisão do TRE decidiu pelo arquivamento do processo.

É essa constatação de arquivamento processual que estimula a defesa do governador em reproduzir a projeção de que, no Pleno, os juizes possam seguir mesmo entendimento.

Trocando em miúdos, a defesa de Cássio encara as próximas etapas do processo com serenidade mas confiança.

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