O presidente da França, Emanuel Mácron, foi embora de volta ao seu País porque não tinha outro jeito, mas pelo tom e oportunidades na convivência com o presidente Lula ele até adoraria demorar mais um tempo porque saiu do Brasil deslumbrado com a capacidade extraordinária do líder brasileiro de resolver tantas questões fundamentais nas relações dos dois países.

É evidente que a pauta do Mercosul com a União Europeia se mantém travada pelos interesses do agro francês em não admitir a expansão dos concorrentes brasileiros, mas o saldo da agenda de Mácron esteve no patamar mais elevado possível.

Os dois líderes, que enfrentam proporcionalmente a ira da Extrema Direita em seus países, foram do macro – a preservação da Democracia e do Meio Ambiente – ao detalhe de inúmeros outras agendas cuidando bem das relações econômicas e culturais, sem contar o deslumbre na pauta no Pará como jamais o presidente francês imaginaria. Extraordinário.

Mácron teve tempo de discurtir negócios com a FIESP, já que trouxe em sua comitiva cerca de 159 empresários, além dos investimentos nucleares e muita cultura – ambiente no qual Brasil e França são inigualáveis em saldo.

Pra variar, Lula e Mácron se posicionaram em sintonia no trato das eleições da Venezuela criticando o não registro de candidata de Oposição fragilizando o processo eleitoral mas, ao final, provou ao mundo que o Brasil convive com um líder internacional com capacidade de respeitar e avanços nas relações diplomáticas sem os vexames do passado recente.

Lula se mantém inigualável, por manter também o perfil do “Cara”, como carimbou Barack Obama. Sem igual.

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