De cara, devo revelar meu respeito ao som estridente, impositivo e de qualidade de Val Donato, no Imprensados, até mesmo com Yuri Carvalho puxando o mini-trio muito bem posicionado, entretanto, senti muita falta de canções ligadas ao Frevo de Pernambuco e de João Pessoa durante o percurso.
Olhe que segui o trio do Municipal até o outro lado da Praça Rio Branco.
Yuri, zeloso na obra de Chico Buarque, desafinou em não cantar com ênfase as obras de Alceu Valença, Capiba, Livardo Alves, Fuba, Claudionor Germano, Zé e Elba Ramalho, etc. Acho que ele baianizou demais prevendo a sentença do neo filósofo Alberto Arcela de que o Folia de Rua vai abrigar a música da Bahia.
Particularmente, resisto com a solidariedade de Humberto de Almeida e Rossana Honorato porque nossa história exige respeito e valorização dos artistas mais próximos de nossa vida cultural, mesmo sem xenofobia.
QUEM LEMBRA DE LIVARDO
Nesses dias de Folia temos ouvido muito a obra de Livardo Alves, um dos mais importantes compositores de toda História.
É isso, vamos resgatar essa gente.
ÚLTIMA
“Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo”
