Ao longo dos anos, se a memória não falha a partir do Governo Burity para cá, a FUNAD tem se credenciado como organismo diferenciado pela pauta de cuidados especiais com setores da sociedade afetados por deficiências nos diversos níveis, daí cada vez mais sua importância social, sobretudo nos tempos atuais no reforço aos valores humanos.

Na verdade, nesta oportunidade gostaríamos mesmo é de abordar as ações e realidade da FUNDAC já que inicialmente misturamos a bola ao tratar primeiro da FUNAD.

O fato é que queremos mesmo é focar nossa abordagem de agora na FUNDAC, que cuida a rigor de jovens infratores noutro patamar social.

Feito o registro, eis que de repente e já se passam alguns meses, há uma crise política entre o atual diretor Flávio Moreira e o SINTAC – entidade representativa dos servidores – em face de medidas buscando afetar por exemplo o direito de doação de sangue, algo regulamentado por lei, e outros desentendimentos, entre os quais o não reconhecimento do sindicato como entidade representativa.

A situação anda amargando situações do tipo “vaca desconhecer bezerro”, tanto que até processo judicial já gerou contra o militante Tarcio Teixeira, do PSOL, também envolvido nas lutas dos trabalhadores, tornando o cenário de crise com desdobramentos políticos no campo progressista.

O fato é que mesmo observando a representação legal de Flávio Moreira, o método autoritário não é bom companheiro nem na FUNDAC nem em lugar algum, por isso não custa nada demais reconhecer o papel do sindicato e observar a lei vigente como princípio básico. Sentimentalismo e atitudes descompensadas em casos como este só geram crises desnecessárias.

É chegada a hora do bom senso com civilidade, mesmo “com cada macaco em seu galho”. A democracia, o respeito ao outro sempre validam boas relações, inclusive na FUNDAC, pois o diretor precisa evitar desdobramentos negativos para o governador João Azevêdo.

Eis o resumo da ópera.

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“Quem sabe faz a hora/ não espera acontecer “