Economia & Negócios
Especialistas da mídia digital no Brasil atestam queda comercial no mercado com Convid-19; na PB é preciso anunciar para evitar o caos
11/04/2020
Poucos fora do mercado de comunicação se interessam de saber detalhes sobre a realidade do segmento na Paraíba nos tempos de graves efeitos do coronavírus em que, de cara, acelerou o fechamento de vez do renomado Jornal Correio da Paraíba, mas o cenário é muito mais sério do que se pensa levando de roldo muitas referências do setor.
A síntese: vivemos uma gravíssima fase na história de nosso segmento, que muda paradigmas, amplia o desemprego e até fecha empresas, portanto, é muito grave a situação.
CENA NACIONAL
Muito antenado, como sempre, o presidente da ABAP-PB (Associação Brasileira das Agências de Publicidade), Ruy Dantas, tem distribuído via redes sociais análises de especialistas provando o grave cenário dos veículos e da propaganda no País.
Segundo Karen Ferraz e Luís Machado, em novo texto, “enfrentamos um momento que certamente ficará escrito nas páginas da história brasileira e do restante do mundo. Conforme a pandemia avança, evidenciando uma crise sanitária e ameaçando milhões de vidas pelo planeta, também deixa seus rastros na economia global”.
E ressalta, prestem a atenção, “em meio à queda no consumo de bens e serviços e à interrupção nas cadeias de produção devido ao COVID-19, anunciantes de todas as partes recuam seus investimentos em publicidade”.
Na prática, segundo estudiosos, “quando os anunciantes precisam de fluxo de caixa imediato, a torneira do digital é a primeira a fechar, desnudando a fragilidade do ecossistema de mídia digital e programática”.
E realçam: “afinal, é muito mais fácil suspender uma campanha online do que um contrato rígido de publicidade com a TV. E o mercado editorial sente os efeitos no mesmo instante: alguns publishers brasileiros acompanharam seus CPMs (custo por mil impressões) despencarem em até 50% nos últimos dos acessos”.
CASO DA PARAÍBA
Na atual realidade paraibana, é chegada a hora das entidades representativas se mobilizarem na defesa do mercado reivindicando que os organismos públicos (Governo do Estado, prefeituras, Assembleia Legislativa e câmaras municipais, além de instituições, a exemplo do Sebrae, Sesi, Senac, entre outras) precisam manter investimentos comerciais básicos nos veículos de comunicação e mídia digital sob pena de quebradeira geral.
É evidente que todos defendem a existência e manutenção das empresas, microempresas e MEIs, sobretudo, para preservar o emprego nesta fase de grave crise. Só quem age influenciado por outros fatores menores ignora a urgente necessidade de união pela existência possível do mercado.
ÚLTIMA
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