{arquivo}O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) experimentou nesta sexta-feira em João Pessoa, diante de tumulto que o impediu de falar de Reforma, um pouco da “via crucis” que deverá enfrentar de agora em diante com os movimentos sociais – além do PT e dos partidos de Esquerda – quanto a temas polêmicos no País, a partir da Reforma Política, a Terceirização aprovada esta semana e tantos outros projetos polêmicos ligados à Cidadania.

Eduardo Cunha chegou a responsabilizar o governador Ricardo Coutinho de não oferecer segurança no ambiente legislativo, entretanto, em se tratando de Poder constituído mas a prerrogativa de assegurar todo o aparato diz respeito à Assembléia Legislativa.

Ele deixou claro nas falas a jornalistas que este é um movimento advindo do PT, de certa forma sim, mas é muito mais do que ele projeta porque por trás das manifestações que vão se acentuar de agora em diante tudo tem a ver com sua agenda e postura muito conservadora.

Desde quando da Redemocratização,Eduardo Cunha é o presidente da Câmara Federal mais conservador que se tem noticia, ou seja, são as pautas polêmicas como a retirada de direitos dos trabalhadores, da mesma forma que outros temas beirando à homofobia que tem construído um confronto sério entre ele e os movimentos sociais.

É evidente que, por todos os titulos, se faz indispensável assegurar o direito do presidente ter suas convicações e ser respeitado, mesmo assim por essas e outras vai ter que conviver com tumultos por onde andar neste País – isto com base na pauta dos movimentos sociais.