Política
“Democracia em Vertigem” expõe ao mundo a narrativa cinematográfica da realidade brasileira recente sem ficção
09/02/2020
O Brasil entra em pauta internacional neste domingo de sol quente com a inserção do filme “Democracia em Vertigem” expondo a recente fase politico-institucional do Brasil, agora sob o holofote do Prêmio OSCAR, a partir dos Estados Unidos, no qual a narrativa da diretora Petra Costa consolida a verdade histórica do Golpe politico no País em 2016.
O filme brasileiro concorrente ao OSCAR se traduz numa métrica cinematogŕafica histórica longe da ficção expondo os fatos com riqueza de detalhes a manipulação da narrativa em favor do Golpe pela Grande Midia do pais para consolidar o Impeachment da presidente Dilma Rousseff diante de Congresso Nacional corrupto defendendo, vejam só, o combate à corrupção.
Eis o absurdo histórico bancado pela Elite afastando do Poder a Presidente Dilma Rousseff, reconhecidamente honesta.
TEM PARAIBANAS NA ÁREA
Em 2016, enquanto Petra Costa percorria os labirintos do Congresso Nacional e de outros ambientes do Poder político em Brasilia, duas professoras universitárias da Paraíba, da UFPB mais exatamente, também produziam entrevistas históricas com muitos dos personagens ativos no Golpe.
Sandra Moura, titular do DECOM e Emília Barbosa, chefe do Departamento, são duas docentes com vasta experiência no trato do jornalismo investigativo e participam desta fase histórica do Impeachment na produção de um livro memorial no mesmo tempo da documentarista Petra Costa, sem dúvidas nenhuma uma expert de muita qualidade contextual.
O AVESSO DE “O MECANISMO”
O mundo áudio- visual vê com realismo contemporâneo a vigência da narrativa do “Democracia em Vertigem” se sobrepondo de goleada sobre a série “O Mecanismo” produzido para Netflix com Selton de Melo expondo a outra narrativa do Golpe pela ótica comprometida da “Lava Jato” como Documentário a favor de Sérgio Moro e Dallagnol conduzindo a maior armação politico-jurídica de nossa história recente.
DESMONTANDO A MIDIA
O fato é que a cerimônia do OSCAR, que a Rede Globo transmite, não contém a supremacia da narrativa do filme de Petra Costa em que desnuda o papel comprometido de “pós verdade” liderado pela Globo e Grande Midia.
Só estar na cena principal da noite significa grande conquista do filme brasileiro.
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