SÃO PAULO – Os números da mais recente pesquisa QUAEST da TV Cabo Branco apontando a preferência da sociedade pessoense à reeleição do prefeito Cícero Lucena em 2024 com 58% de aprovação, precisam ser avaliados muito mais pelo saldo de gestão em si avalisada diante de um projeto oposicionista que ataca, ataca, mas não sabe expor e explicar como fazer a gestão para receber uma cidade próxima de 1 milhão de habitantes. É como se fosse um projeto sem fundamentação teórica e pratica, sem bases assim como se fora só produto de marketing.

É preciso ter sensibilidade para admitir que a nova pesquisa chega exatamente depois de forte exploração por Marcelo Queiroga de indiciamento da primeira dama atestando também que passou a ser crime apoiar as camadas mais pobres e sofridas da sociedade. A rigor, o crime de Lauremília é fazer o bem social a todos, em especial os mais pobres.

Há mais o que avaliar nesta conjuntura porque, independentemente do ranço ideológico, a gestão atual de Cícero tem produzido ações estruturantes e sociais de tamanho impacto que só oposição cega não vê. Miopia é doença política incurável.

Em tempo: é preciso também admitir que falta fazer muito mais.

A força simbólica de Cícero é tamanha que não só reúne o apoio aberto do Governo Lula, do PT e da Esquerda além de inúmeros partidos, mas ressalte-se o papel do governador João Azevedo como aliado fundamental e de primeira hora.

Aliás, levou o ex-presidente Bolsonaro a não fazer críticas ao prefeito em sua estada em João Pessoa elevando com isso as características típicas de respeito à reeleição.

Eis o resumo da ópera.

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“Em terra de cego/ quem tem um olho é rei”