Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Política

As múltiplas reações no Encontro dos Presidentes Sul-americanos, os dramas no Congresso e o protagonismo de Lula na conjuntura


31/05/2023

 

A semana começou incendiando a reação da Direita e também de setores progressistas diante do Encontro dos presidentes de países da América do Sul com a posição do presidente Lula de receber Nicolas Maduro com Honras de Estado, em meio a tudo isso com votações no Congresso Nacional aplicando derrota ao Governo. A rigor, toda a macro orquestração tem a ver também com o protagonismo de Lula em se referir à necessidade de nova moeda dos BRICS para rivalizar com o dólar e outras iniciativas típicas de líder.

Antes de aprofundamento, a reação do presidente do Chile à inserção de Maduro como posto, da mesma forma o posicionamento crítico do PSB via presidente Carlos Siqueira são situações desconfortáveis ao presidente que rebateu: as discussões nem sempre são consensuais.

SALDO ALÉM DA CRISE

O mundo de uma forma geral só discute o Encontro no Brasil nos dois dias da semana frente à condução de Lula discutindo a Venezuela, a partir de iniciativa de ouvir setores venezuelanos, inclusive a Oposição, via Celso Amorim, lhe fez criar conceito de que se faz preciso atualizar dados sobre o Governo Maduro pois há narrativa nova na realidade – cujo conceito mereceu reação do presidente do Uruguai e da mídia brasileira alinhada com os EUA contra Lula.

A rigor, o front das reações tem a ver com a rearticulação da Direita de fora para dentro do Brasil, em especial no Congresso Nacional com o tema do marco da demarcação das terras indígenas ainda tem a crise Artur Lira/Renan mas, no fundo, é a liderança de Lula defendendo mundo multipolar com nova moeda rivalizando com o dólar a causa maior da crise.

TEMPO CURTO
O governo tem a agenda esticada com a necessidade de resolver MPs na semana curta, sobretudo a que trata da estrutura da gestão federal, por isso o volume de trabalho se acentuou.

Lula tem provocado questões as mais complexas, mas ele age correto ao pautar temas como a reunião dos países com fronteiras na Amazônia em agosto para envolver mais estruturas na defesa do bioma de importância global.

O fato é que o presidente é o centro das atenções do mundo na atual conjuntura.

Embora sem consensos, ele age de forma acertada estrategicamente. O tempo dirá.

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