Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

As manifestações anti-Governo e o futuro


15/08/2015

Foto: autor desconhecido.

Há, sem dúvidas, uma forte expectativa sobre como se darão as manifestações de rua neste domingo, 16, com foco contra o Governo Dilma Rousseff puxadas na síntese pela Oposição, quer seja através do PSDB quer por entidades civis vinculadas ao tucanato.

Desta feita, como dizem assessores do senador Aécio Neves, ele vai estar nas ruas para se incorporar aos protestos.

Em tese, ainda na véspera, não é demais admitir que houve um desaquecimento da conjuntura anti-Dilma nestes últimos dias depois de articulações produzidas junto aos setores produtivos (Fiesp, Fierj, Bradesco, Rede Globo, etc), paralelamente à deflagração de rotinas e atos públicos da presidenta buscando construir uma agenda positiva.

Na prática, já não há um sistema monolítico dos partidos, entidades civis e setores da sociedade, a exemplo da Grande Midia, portanto, isto pode se traduzir em perda de força das manifestações neste domingo.

NA PARAIBA

A partir de João Pessoa, capital do Estado, percebe-se facilmente que os organizadores das manifestações resolveram criar uma simbologia dos protestos querendo se aproximar de sinais na direção das Forças Armadas quando resolveram fazer a concentração defronte ao Grupamento de Engenharia.

Tudo se traduz numa manobra ultra-conservadora à Direita porque buscar provocar o Exército numa hora como esta é um desserviço sem igual à Democracia.
Lá na Torre, os sociólogos chamam isso de atraso, retrocesso.
 


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