O processo eleitoral interno na Assembléia Legislativa tomou no ímpeto nesta quarta-feira com a decisão anunciada pelos deputados Nivaldo Manoel e Socorro Marques de votar no candidato dissidente Ricardo Marcelo levando sérios riscos de derrota ao candidato de situação, Artur Cunha Lima.

A dados de hoje, o candidato dissidente, além de seu voto computa dois outros agora do PPS mais quinze da Oposição totalizando neste momento dezoito votos. Basta um apenas para chegar à Maioria, que lhe garantirá a ascensão na presidência da Assembléia Legislativa.

Uma fonte próxima de Ricardo Marcelo assegurou em contato nesta noite que o dissidente já tem o décimo nono voto podendo chegar ao vigésimo com uma macro operação que vem sendo montada para que o deputado Quinto retorne seu voto à Oposição.

De fato, basta esse movimento de volta de Quinto para Artur – melhor dizendo, o governador Cássio – amargar uma dura derrota neste inicio de segundo mandato.

O que chama a atenção nos argumentos não assumidos publicamente pela maioria dos deputados em apoio a Ricardo Marcelo tem a ver com queixas ao comportamento / tratamento recebido de Artur, não agora – ele refeito – mas lá atrás quando registrou-se rusgas não resolvidas no tempo devido.

É esse contexto somado ao jeito e ‘compromissos’ assumidos por Ricardo que lhe fazem estar na disputa com reais chances de vitória, até porque a pressão do governador Cássio não funcionou suficiente para estancar alguns desfalques, provavelmente incapaz de conter um outro a ser anunciado na próxima semana.

Na prática, essa realidade dá fôlego como nunca imaginado à Oposição que enquadraria nova conjuntura da vida política do estado, caso se efetive o que está perto de acontecer, salvo medidas extraordinárias capaz de reversão.

Trocando em miúdos, Artur de fato está correndo sérios riscos.