As forças conservadoras do País em sintonia e tendo a liderança da Oposição comandada pelo PSDB e setores de outros partidos e de instituições diversas se mantêm em ciclo determinado, a partir de São Paulo, aglutinando meios de solapar o mandato da presidenta Dilma Rousseff a qualquer preço e/ou custo. Mesmo que seja forçar a barra sem aval das instituições democráticas do Brasil, o processo se avoluma sem o Governo Federal construir medidas para estancar o rumo Golpista em curso.

O Tribunal de Contas da União, o Tribunal Superior Eleitoral e instâncias emergidas da Justiça Federal, Ministério Público Federal e Policia Federal em articulação com a Grande Mídia liderada pela Rede Globo insistem em buscar argumentos legais para criar clima de pedido de afastamento (Impeachment) da presidenta.

Aliás, como já abordamos neste espaço, quem reproduz o discurso severo do Impeachment é o senador da Paraíba, Cássio Cunha Lima, imbuído desta missão anti – democrática assumindo um viés político – ideológico concomitante com o espectro de Centro – Direita como nunca houvera em tempos passados.

As articulações levaram muita gente importante a São Paulo neste fim-de-semana tramando com representantes do Congresso Nacional a amplitude do esquema de Golpe no mandato legitimo de Dilma Rousseff envolvendo, sobretudo, setores do PMDB, que trabalha fortemente para tirar o vice-presidente Michel Temer da articulação política.

Neste processo, os partidos ditos progressistas vivem acuados com reação pontual do PT por razões óbvias do que representa e defende, merecendo acompanhamento mais efetivo e constante para sabermos se a onda se alastra ou para de vez permitindo que Dilma possa governar com menos dificuldades.

Em síntese, São Paulo e as forças reacionários andam articuladas fortemente para desviar o rumo democrático do País.