Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Cultura

Academia Princesense de Letras e Artes inova atraindo novas e velhas gerações na produção cultural de Princesa Isabel, berço da história paraibana


14/05/2022

Antigo casarão do Coronel Zé Pereira, um dos símbolos de Princesa Isabel e da Revolução de 1930 (Foto: Cláudio André, Poeta Viagens e Aventura)

De repente, não mais do que repente, como dizia o poeta Vinicius de Moraes, uma iniciativa de filhos de Princesa Isabel, cidade palco de fortes episódios da história paraibana, tem modificado para melhor o hábito cultural de novas e velhas gerações da cidade a partir da existência da Academia Princesense de Letras e Artes.

É que desde a fundação da Academia em 2019, antes da Pandemia da Covid, a cidade passou a despertar o interesse dos moradores da cidade pela série de iniciativas culturais no campo da literatura, pintura, etc, promovidas pela APLA já repercutindo nas demais cidades em torno de Princesa pelo excelente grau dos projetos.

INICIATIVAS E HISTÓRIA

O fato é que por diversos acadêmicos terem vínculo com o curso de História da UFPB e IFPB, logo a cessão do Casarão dos Pereira pelos familiares do famoso coronel José Pereira, de 1930 – para abrigar a Academia de Letras acabou servindo de reforço às atividades culturais de preservação da própria história. Eis uma ocupação à altura da extraordinária contribuição histórica de personagens.

Depois de anos fechado, o Casarão passou a abrigar depois da Covid, uma série de iniciativas literárias, poéticas, pictóricas, etc, atraindo gente de todas as gerações da cidade produzindo envolvimento em tamanho nível, que já há projetos para abrigar diversas iniciativas sobre a importante história de Princesa Isabel a partir do século passado.

A DEDICAÇÃO DE FILHOS

Como era de presumir, a fundação e manutenção voluntária da Academia Princesense de Letras e Artes decorre da iniciativa de filhos da cidade que foram estudar fora e, depois de formados, decidiram valorizar o conjunto de valores culturais da história do município.

É o caso, por exemplo, do presidente da APAL, professor Emmanuel Conserva de Arruda, historiador com mestrado na UFPB, da mesma forma de pós graduação em Geografia, um dedicado princesense a consolidar a valorização de Princesa Isabel pelo significado na história da Paraíba atraindo muitos personagens de importância antes e no presente.

Ainda constam como acadêmicas as professoras princesenses da UFPB: Serioja Rodrigues Cordeiro Mariano, do Departamento de História e Nayana Rodrigues Cordeiro Mariano, do Departamento de Fundamentação da Educação. Eis uma contribuição determinante da Academia Universitária.

Em síntese, é por essas e outras que os princesenses e paraibanos de uma forma geral precisam valorizar e apoiar, como fará o Portal WSCOM e a Revista NORDESTE porque a história exige respeito e valorização ao legado desta importante cidade, agora revelada maximamente com a Academia de Letras para dentro e fora do município.

Eis um exemplo a ser seguido.

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