Abrimos a porta do sol

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Nem mesmo a falta de sol foi capaz de ofuscar o brilho da Dragões da Real, uma das mais tradicionais escolas de samba de São Paulo, que este ano levou João Pessoa para a avenida.

Com um desfile leve, contou com a empolgação de seus competentes e um samba exaltação para fechar em grande estilo o primeiro carnaval pós pandemia da terra da garoa.

O brilho ficou ainda mais evidente com a predominância do dourado, que foi buscar inspiração no astro rei para contar uma história rica em detalhes das maravilhas de uma cidade, que assim como o Rio é abençoada por natureza.

Bençãos que iluminam o artesão e agigantam a cultura popular, que vai da folia de rua aos festejos juninos do xote, do xaxado e do baião.

E isso tudo estava lá. No desfile que, com certeza, encantou o Brasil. E que pode levar finamente ao título da escola que é ligada a uma torcida do São Paulo e que já bateu duas vezes na trave.

E para isso conta não apenas com a alegria de suas alas e o apoio da prefeitura de João Pessoa, mas também com o talento de Jorge Freitas, seu carnavalesco.

Que criou e produziu um desfile tecnicamente perfeito e originalmente criativo, que retrataram a contento a magia da capital da Paraíba, a terceira mais antiga do Brasil.

Ainda sobre o samba, que tem Marcelo Adnet entre seus compositores, ele soube tirar proveito da poesia de Fuba, com sua Porta do Sol, e do seu ativismo com as Muriçocas do Miramar.

Um caldeirão de ritmos, sem dúvida, mas que revelou para o Brasil a cidade mais multicultural desse país.

Ponto importante para o prefeito Cícero Lucena que, ao investir em marketing de eventos abre as portas do sol, o primeiro das Américas, para o seu mais importante mercado.

E viva o carnaval.

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