Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

A triste postura do Ministério Público e ainda o TCU


22/06/2015

Foto: autor desconhecido.

{arquivo}Cada vez mais fica intricado o jogo de ações entre diversos atores públicos e privados do Brasil numa mega operação de entrega do Mercado Econômico do País aos interesses estrangeiros, em especial dos Capitalista encravados nos Estados Unidos. Nesta segunda-feira, ante véspera do São João, foi a vez do Ministério Público Federal celebrar esta convivência nefasta indo pedir “socorro” aos americanos para dedurar a Odebrechet.

O honrado e vigilante Ministério Público passou de zelador das causas brasileiras à condição de delator das grandes estruturas empresariais brasileiras pois, de forma explicitamente “réu confesso”, do tipo “sou incapaz e subserviente” se passa a recorrer a instrumentos estrangeiros que nada têm a ver com o principio legal de investigação dos desvios no caso “Lava Jato”.

“Entregar” a Odebrecht ao interesse externo significa compartilhar com a onda virulenta que se prestam a Midia Nacional e setores do MPF, da Justiça e do Tribunal de Contas da União – todos, entrelaçados numa trama sórdida para desmantelar a economia brasileira, inviabilizar o governo Dilma e criar “ambiente” à invasão do Capital estrangeiro em nossa base estrutural.

A PROPÓSITO DO TCU E DO HISTÓRICO DO RELATOR NARDES

{arquivo}A Revista NORDESTE fez editar nesta segunda-feira reportagem segundo a qual o ex-presidente do Tribunal de Contas da União, Adylson Motta, revelou que não iria se pronunciar sobre pedido feito por ele ao então presidenta da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para que não nomeasse o ex-deputado federal Augusto Nardes, atual relator das contas da presidenta Dilma Rousseff, pela “inobservância do requisito constitucional da reputação ilibada e idoneidade moral”.

Mesmo assim, Lula nomeou o ex-deputado do PDS, PRB.

– Olha, estou aposentado há tempo, portanto, estou fora dessas questões por isso não vou me manifestar – declarou ele à reportagem.

Adylson Motta, atualmente morando em Brasilia, foi responsável como então presidente do TCU de formalizar à presidência da República a não nomeação do ex-deputado em face de estar sem processado por crime eleitoral, peculato e concussão.

Segundo os principais veículos de comunicação do Centro-Sul, o atual relator das contas de Dilma, teria feito acordo para livrar da condenação:

“Doaria 1 000 reais ao Fome Zero e faria oito palestras em escolas públicas, uma a cada três meses, durante dois anos, sobre democracia e eleição. Tentou dar um aplique dizendo que concedera as oito palestras em dois dias. Em abril, o procurador-geral da República denunciou a malandragem à Justiça, exigindo que a pena fosse cumprida ao longo de dois anos — e não de dois dias.”, dizem os veículos, acrescentando a seguir:

– Informado da ação criminal e do acordo fraudado, o presidente do TCU, Adylson Motta, ficou horrorizado. Escreveu ao presidente Lula pedindo que não sancionasse a nomeação de Nardes devido à "inobservância do requisito constitucional da reputação ilibada e idoneidade moral". Lula não deu a mínima.”

Em síntese, pode um Ministro com Histórico desta natureza querer inviabilizar um mandato presidencial, uma gestão honrada da presidenta Dilma Rousseff? Terá ele coragem de insistir na tese Golpista, ma serviço dos interesses privados do País?
 


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