Há, desde a quarta-feira, 24, um silêncio sepulcral a se impor pelo desfecho avassalador de uma ruptura dolorosa, mesmo quando consequência presumida, a mexer com o juízo e coração dos familiares da Primeira Dama do MAG, Mariza Gaudêncio, deixando, sobretudo o comandante Manoel Alceu Gaudêncio, inconsolado, algo que só o tempo é capaz de resolver.

A triste partida de Dona Mariza traduz o desfecho em vida de uma verdadeira história de amor humano entre um casal que soube dedicar dez anos de namoro e noivado além de mais 56 anos de vida em comum a construir a longevidade de relacionamento típico de filmes holywoodianos, a partir de Campina Grande para o mundo até se eternizar à beira mar do Atlântico.

Mesmo que recebendo todas as possibilidades humanas, médicas e farmacológicas de solidariedade permanente possiveis – algo que lhe fez resistir por mais tempo dado a total cumplicidade do companheiro, filhos e netos – nem assim pode ela restaurar a vida como bem humano por mais tempo, cuja finitude da vida humana passa pelo dom divino a definir o tamanho humano na terra.

Desde o anúncio da ruptura em vida que não cessam prantos e mais prantos levando Doutor Manoel Alceu Gaudêncio a conviver com uma travessia de deserto numa noite escura de breu a invadir corpo e mente pelo tamanho da saudade que se impõe diante este difícil momento.

Mas, em que pese a dor profunda do amor afetado em vida com a força da partida, é exatamente em nome dele que a sabedoria de Dona Mariza haveria de se transformar em difícil recomendação para que Doutor Manoel Gaudêncio resista a concluir a dura fase à vista em nome dela e de sua querida família ainda a precisar das lições de vida do comandante.

Não é tarefa fácil, mas a Paraiba, em particular seus familiares e amigos, ainda precisam de sua liderança e sabedoria por mais tempo entre nós.

Toda a solidariedade do mundo.

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“O nome/a obra imortaliza…”