A cena de Fevereiro de 2023 forçosamente termina impactada pelo significado do Carnaval no Brasil com tamanho efeito que, costumeiramente, se diz: as coisas no País de fato só começam pós período momesco, embora na nossa realidade recente muita coisa já aconteceu.

De fora para dentro não se pode ignorar os efeitos da Agenda Pró-ativa do presidente Lula em suas viagens aos Estados Unidos, Argentina e Uruguai pontuando uma nova e promissora performance de relacionamento internacional do Brasil levando-o à reconquista do protagonismo na cena global como importante ator nas relações com mundo.

A ousadia de Lula de propor a inserção do Brasil como elemento de construção via diplomática de Paz na guerra entre Ucrânia e Rússia é de tamanho efeito, tal qual os acordos de realinhamento para recomposição do Fundo da Amazônia. Aliás, o País precisa inserir o bioma da Caatinga nos planos ambientais de futuro.

Em que pesem essas pautas, em pouco mais de 1 mês e meio de governo já é possível vislumbrar políticas de resultados no trato humanista e estratégico do governo Lula em diversas atividades na saúde, cena indigenista yanomani, fim do garimpo ilegal, vacina para todos, ciência e tecnologia respeitada, Salário Mínimo sendo valorizado, etc, mas o futuro do Brasil passa pela gestão econômica e fiscal onde as queixas de Lula às altas taxas de juros bancadas pelo Banco Central tem procedência até por encarar a sanha rentista permanente e/ou voga.

A construção posta pelo ministro Fernando Haddad de negociar com o Banco Central a partir do Conselho Monetário Nacional inserindo a ministra do Planejamento, Simone Tebet, é a alta expectativa em curso porque, como já dissemos, o Brasil não pode ficar refém de políticas monetárias que só servem ao capital especulativo.

Lula age de forma correta ao exigir novos procedimentos em favor do futuro de investimentos no País mantendo metas fiscais para estabelecer a retomada do desenvolvimento sócio econômico.