A presidenta Dilma Rousseff começa a semana resolvendo um problemão do tamanho do bonde, como é a reforma ministerial a ser anunciada até quarta-feira, da mesma forma que vai conviver com reações contrárias do PT e de setores organizados petistas contra essa mesma costura de equipe, embora o maior problema ela esteja superando (o impeachment) diante do confronto de posições do líder do PMDB, Leonardo Picciano, com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que já não manda mais na bancada como antes. Neste novo texto, vamos ainda abordar o timing do prefeito Luciano Cartaxo e a fala do advogado Rodrigo Farias negando que tenha pretensão de disputar cargos nas esferas jurídicas de Poder.

Dilma chega de Nova York com mais “bala na agulha” para cuidar da alta do dólar com reservas cambiais que o Governo dispõe, mas sua grande luta da semana será resolver a reforma ministerial reduzindo o numero de cargos e cedendo pastas especiais, como da Saúde, ao PMDB.

Há uma resistência posta por setores petistas contra a nomeação do deputado federal Manoel Junior, alegando que ele representa os setores empresariais da saúde, mas pouco mudará na decisão do Planalto de nomea-lo até porque, como quem manda na Pasta é a presidenta, ela não permitirá retrocesso nos programas essenciais da saúde.

CARTAXO E A CONJUNTURA

O prefeito de João Pessoa tem convivido com a redução de R$ 30 Milhões na arrecadação de impostos, mesmo assim não tem parado a agenda de entrega de serviços e obras na Capital.

Isto o capitaliza e o leva a se manter com nível de aprovação popular.

RODRIGO FARIAS

Por telefone, ele nos fala peremptoriamente: “não existe a menor possibilidade de disputar cargos nas esferas de Poder, portanto, improcede a nota de que poderíamos disputar a desembargadoria do TRF”.

Ele argumenta que “ao longo da vida profissional tenho tomado a decisão de me manter dedicado a advocacia, o que faço com muita dedicação, por isso, credo na má intensão de sua Fonte em querer criar embaraços, asseguro que não disputarei nenhum cargo”.

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“Onde houver trevas/ que eu leve a luz…”