Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Paraíba

A morte de Ricardo Anisio adverte para outros casos de desatenção humana e histórica, como se dá com Carlos Aranha


17/09/2023

Chico Noronha

 

Foi Chico Noronha, um dos mais importantes produtores culturais de João Pessoa, quem primeiro advertiu para o cinismo e hipocrisia comum em momentos de dor, como acontece agora diante da morte do crítico musical Ricardo Anisio, pois, a exemplo do seu toque, é preciso agir em vida para valorizar gente de qualidade esquecida pelo Stableshment cultural da cidade.

Chico Noronha sabe na pele do que aborda com conhecimento de causa, pois diante dos nossos olhos bem pertos, convivemos com a “morte morrida” à base de realidade a parecer “morte matada” de grandes personagens da Cultura paraibana, a exemplo da atual realidade do neo tropicalista Carlos Antônio Aranha de Macedo, membro da Academia Paraibana de Letras, ultimamente vivendo privações humanas inaceitáveis por todo seu histórico relevante.

O fato é que Chico Noronha tem razão quando prevê tantos louvores a Ricardo Anisio agora, algo que em vida não recebeu como tratamento à altura de sua importância cultural.

Particularmente, lembro bem de perto como Parrá morreu abandonado num cubículo sem o mínimo de abrigo humano, assim como outros talentos.

Aliás, até hoje não saiu a casa de acolhimento aos Artistas, como tanto defende Beto Querino e Dida Fialho, este último cirurgiado de mesmo problema do presidente Lula.

Trocando em miúdos, vamos aproveitar a dor de Ricardo para atenuar tantas desatenções nossas com nossa Gente Cultura de valor em vida com gestos concretos de forma urgente.

Como diria Escurinho, “se quer mandar flores/ que me mande agora”


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