Política
A história que por pouco não fez Silvio Santos presidente do Brasil tendo como vice o paraibano Marcondes Gadelha
17/08/2024

Contra fatos não há argumentos. O Brasil por pouco, muito pouco mesmo”, não conviveu com a possibilidade do apresentador Silvio Santos ser presidente da República nas eleições de 1989 tendo como padrinho e seu vice-presidente, o então senador paraibano Marcondes Gadelha.
Em tempo: Silvio Santos emergiu na disputa como favorito tendo 30% das intenções de voto numa eleição em que despontavam nomes como Ulisses Guimarães, Aureliano Chaves, Lula, Brizola, Collor, Roberto Freire, Afif Domingues e Caiado mas foi barrado pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Os argumentos da ação judicial contra a candidatura de Silvio Santos foram que ele não tinha cumprido a regra eleitoral de ter feito no mínimo 9 Convenções regionais e ainda não ter se afastado há tempo do comando do SBT. Lembremos que quem articulou a contestação foi ninguém mais ninguém menos do que o então anônimo Eduardo Cunha que logo depois veio a ser deputado federal e presidente da Câmara Federal.
MARCONDES, O ARTICULADOR
À época, em 1989, Silvio Santos era neófito e não entendia nada dos bastidores da política brasileira conduzida por “feras”, daí ter sido importante a presença próxima a ele do então senador Marcondes Gadelha que tentou levá-lo ao PFL mas encontrou resistência em Aureliano Chaves.
Foi Marcondes Gadelha quem articulou as condições de candidatura pelo PMB – Partido Municipalista Brasileiro fazendo o então presidente do partido, Pastor Armando Corrêa renunciar e ceder a legenda para abrigar a candidatura bombástica de Silvio Santos.
COLLOR X LULA E A REDE GLOBO
A candidatura de Silvio Santos provocou tamanho furacão na sucessão presidencial levando a Rede Globo a se envolver forte nos bastidores para implodir a ascensão do dono do SBT abrigando mais espaços a favor da “outra novidade” na sucessão que foi a construção da candidatura do “Caçador de Marajás” – simplesmente Fernando Collor de Melo, de Alagoas.
Foi essa preferência que, depois da implosão e indeferimento da candidatura de Silvio Santos, fez a Globo no debate memorável entre Collor e Lula em 1989 fazer a “edição” por Armando Nogueira para o noticiário seguinte da emissora, favorecer o candidato do PRN com o caso Nurian, uma filha de Lula promovendo efeitos negativos à época contra o candidato petista.
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