Geral
A governabilidade frente a instabilidade
11/12/2007
O mote/título não é novo, mas nesta terça-feira acentuou-se a reflexão sobre o momento da vida pública e administrativa da Paraíba diante do governo Cássio tendo que enfrentar duas cassações de mandatos em 2007.
A história começou quando, numa roda de jornalistas e jovens executivos, indagamos sobre o que os experimentados profissionais achavam deste momento: se as coisas andavam em ordem, ou seja, os serviços, a administração estadual, a vida das pessoas estava tudo normal ou, visivelmente, se enxergava alguma anomalia e/ou descontrole pontual por conta do estágio jurídico de fragilidade enfrentado pelo governador.
Desde quando do primeiro momento da cassação percebeu-se, menos no olhar dos opositores, que a máquina administrativa desempenhou até agora um papel de executora das ações normais de governo como se estivesse no piloto automático.
A Oposição sempre disse que não e o fez com maestria por ter um grande suporte à sua disposição, ou seja o Sistema Correio de Comunicação como ampliador dos seus discursos e criticas, mas as coisas se sucederam normalmente.
Afeta o discurso acre? indagaria um desavisado, claro que afeta, diria algum outro letrado porque no atual jogo em tela (para usar o jargão jurídico) foi o Correio que fez esposar a tese contra o governador de forma a gerar resultados negativos à Corte estadual reproduzindo algo do tipo: o sistema venceu a guerra da comunicação.
Mas, já colocando a decisão do TRE como fato passado, mesmo proximamente de nós, voltemos ao aspecto da crise motivando muito mais um clima de instabilidade do que ingovernabilidade.
Na verdade, a policia, as escolas, os hospitais, todos os ambientes ligados à máquina administrativa seguem sem atropelos nem insubordinações porque, volto a repetir, somente neste segundo mandato o Governo Cássio conseguiu ajustar a máquina num estágio de desempenho acima de outras regionais atestando, pois, a governabilidade automática de agora.
Dito tudo isso, só resta mesmo é conviver com a instabilidade dos que precisam mais de perto ou de longe do emprego ou serviço gerado pela máquina estatal.
Em tempo
Os jornalistas eram Agnaldo Almeida e Carlos César, depois de um almoço a quatro com Taline, minha nora, Pablo e Vinicius os sucessores da WSCOM já a partir de agora ao lado também de Carla, timoneira no barco auto-locomotivo.
Última
Lá vem a barca/ chamando o povo/
Pra liberdade/ que se conquista…
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