Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Cultura

A força dos ancestrais, o empoderamento das matrizes Afro e a reverência de gigantes da música brasileira


20/02/2023

A quarta alegoria da Grande Rio representava o estilo de vida de Zeca Pagodinho (Foto: Reprodução/ TV Globo)

O carnaval solene da Marquês da Sapucaí, tanto quanto de São Paulo, se mantém como espetáculo extraordinário, muito além do que se pensa na direção do turista.

Nem vamos tocar na cadeia produtiva fantástica em torno da festa porque outros valores saltam aos olhos pela qualidade do conjunto do enredo, alegorias, desempenho e, sobretudo, a força dos símbolos.

O domingo de homenagens, por exemplo, em vida a Arlindo Cruz e Zeca Pagodinho teve caráter deslumbrante e histórico porque em vida, repito, se faz justiça e reconhecimento à grande contribuição dada por eles à música brasileira, em particular do Rio de Janeiro.

 

Arlindo Cruz foi homenageado pela Império Serrano.
Arlindo Cruz foi homenageado pela Império Serrano. (Foto: Purepeople BR)

 

Mas, em que pesem as homenagens, impressiona o empoderamento dos segmentos religiosos e humanistas advindos das culturas Afro dominando muito dos enredos das escolas.
O que era tabu virou condição normal e frequente apontando que vivemos uma nova fase no trato de muitos de nossos símbolos.

Ainda bem que tem sido assim é de forma permanente.

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