Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

A força da Educação, ainda a Crise e o Coco resistente


09/02/2015

Foto: autor desconhecido.

{arquivo}A entrega nesta segunda-feira da Escola Técnica de Mamanguape com direito à presença do Ministro da Educação, Cid Gomes, demonstra de forma clara que, mesmo em meio à crise econômica e política no País, há ainda uma agenda positiva com efeito transformador na direção do futuro.

Na prática, embora a sustentação maior do projeto seja do Governo Federal, não se pode minimizar o movimento extensionista que o governador Ricardo Coutinho pavimenta porque implica, sem tirar nem por, no acesso facilitado dos alunos de baixa renda a uma estrutura de formação além do beabá porque está inserida no processo a condição de levar os estudantes ao patamar preparativo do trabalho.

O curso técnico, como elemento intermediário na vida das pessoas, importa na perspectiva de inserção no mercado de trabalho logo cedo, ou seja, antes da formação de terceiro grau – leia-se universidades.

Não dá para ignorar que tem sido o governo do PT – hoje no alvo da Grande Midia, quem tem construído as condições práticas de levar o ensino técnico ao interior do Brasil, no caso da Paraiba, agora com endereço geográfico em Mamanguape – região esquecida dos gestores públicos.

A INSISTENCIA DA CRISE: CAUSA E EFEITO

Mesmo em tempo de espírito carnavalesco no País, está longe de terminar a cantilena sem fim que a Direita, os conservadores, Oposição e Grande Midia produzem na tentativa de apear o Governo Dilma, melhor dizendo, o Governo do PT.

Como saldo, já se constata a queda de popularidade da presidenta, estragos na imagem do PT, mas começam a existir reações de enfrentamento à onda anti-petista.

Aliás, o governador do Piaui, Wellington Dias, deixou escapar que o presidente Lula já está se preparando para a campanha presidencial de 2018 – tudo o que os opositores e grande mídia desejam ou querem.

Mas, não é somente reação isolada. Setores progressistas se articulam para ir às ruas enfrentar essa “onda” já com endereço certo e interesse latente de se retroceder os avanços sociais conquistados nos últimos 12 anos.

Vai ferver.

O ‘COCO DE RODA’ COMO RESISTENCIA ATEMPORAL

Enquanto uma multidão se engalfinhava no bloco Virgens de Tambaú, ontem – aliás está sendo necessária uma revisão da proposta – uma quantidade expressiva de moradores do bairro da Torre se concentraram na Avenida Manoel Deodato, na esquina com Baraão de Mamanguape, para mostrar o quanto a cultura de raiz precisa se manter e resistir para não se estragar dentro do modismo contemporâneo.

Além de frevo que só a gota serena, com a voz tininda de boa de Rafa Araújo, o bloco “Viuvas da Torre” expos um tempo de música autoral profunda exaltando o Coco de Roda, através de Totonho e Seu Pereira – duas extraordinárias referências da nova música pós – tropical.

Gente de todas as cores,credos e condição se misturava assim feito coquetel humano de resistência cultural de alta expressão, coisa muito a feita ao bairro da Torre.

Quem não foi, perdeu.

ÚLTIMA

“Segura a cabra/ segura a cabra/Zé…”
 


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